Corregedoria da Câmara de SP marca julgamento de vereador por racismo
Corregedoria da Câmara de São Paulo marcou julgamento de processo contra o vereador Camilo Cristófaro (Avante) por fala racista
atualizado
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São Paulo — A Corregedoria da Câmara de São Paulo marcou o julgamento do processo contra o vereador Camilo Cristófaro (Avante), por fala de cunho racista, para o dia 24 de agosto.
Durante uma sessão da CPI dos Aplicativos em maio de 2022, vazou ao fundo o áudio de Cristófaro afirmando “eles arrumaram e não lavaram a calçada. É coisa de preto, né?”.
No mesmo mês, o relatório de Elaine do Quilombo Periférico (PSol) foi aprovado por 51 vereadores, o que abriu a possibilidade de cassação do mandato de Cristófaro.
Inquérito conclui que Camilo Cristófaro cometeu injúria racial em 2020
O vereador do Avante recorreu, mas, em setembro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) derrubou liminar que impedia o prosseguimento do processo de cassação.
“O processo referente ao vereador Camilo ficou parado por mais de um ano na Corregedoria. É importante trazermos uma resposta rápida e que, ao mesmo tempo, garanta o devido processo legal e ampla defesa”, afirmou o corregedor-geral, o vereador Rubinho Nunes (União).
Após a votação do relatório na corregedoria e se condenado, o processo de cassação será levado aos 55 vereadores de São Paulo, no plenário.