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Corpos de médicos assassinados no Rio serão enterrados neste sábado

Os corpos de Perseu Almeida e Diego Bomfim serão sepultados no interior da BA e de SP; Marcos Corsato será enterrado na capital paulista

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Imagem coloridas mostram Médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro: Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato, e Perseu Ribeiro Almeida - Metrópoles
1 de 1 Imagem coloridas mostram Médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro: Diego Ralf Bomfim, Marcos de Andrade Corsato, e Perseu Ribeiro Almeida - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo — Os corpos dos três médicos assassinados a tiros na madrugada da última quinta-feira (5/10), em um quiosque na orla da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, serão enterrados neste sábado (7/10) em cidades do interior da Bahia e de São Paulo.

O corpo do ortopedista Perseu Ribeiro Almeida chegou em Ipiaú, município localizado no sul da Bahia, na tarde dessa sexta (6/10). O governo do Estado fretou uma aeronave e transportou o corpo diretamente do Rio de Janeiro.

Em seguida, ele seguiu de carro para o salão da maçonaria, onde está sendo velado por amigos íntimos e familiares. O velório do ortopedista será aberto para a comunidade neste sábado a partir das 7h. O enterro está marcado para acontecer às 9h30, no cemitério Jardim da Saudade.

Já o médico Diego Ralf Bomfim, irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP), está sendo velado na Casa de Velório Athia, na cidade de Presidente Prudente, interior de São Paulo.

O enterro será também na manhã deste sábado, às 8h20, no Cemitério Municipal Campal, segundo informações da prefeitura local, que também manifestou profundo pesar pela morte do médico.

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro
O ortopedista Diego Bomfim
O ortopedista Perseu Ribeiro de Almeida
O caso ocorreu próximo ao quiosque 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
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Médico foi confundido com miliciano Taillon e executado na Barra da Tijuca

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Médico paulista Marcos Andrade Corsato, 63 anos, executado em quiosque do Rio de Janeiro

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O caso ocorreu próximo ao quiosque 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro

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Vídeo flagra momento da execução

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Médicos executados em quiosque no Rio de Janeiro

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“Ele também foi servidor municipal no período de julho de 2015 a janeiro de 2016, quando atuou como clínico geral na Unidade Básica de Saúde da Cohab (Cohabão)”, disse a administração municipal, em nota.

O corpo do médico e professor Marcos de Andrade Corsato, natural de São Paulo, será enterrado na capital paulista. Segundo a família, ele será velado no Cerimonial Pacaembu e sepultado na tarde deste sábado.

Sobrevivente

Único sobrevivente do ataque, o médico paulista Daniel Sonnewend Proença, de 33 anos, passou por cirurgia e foi transferido para um hospital particular, segundo a Secretaria Municipal de Saúde carioca.

Daniel foi alvo de pelo menos três disparos e passou por procedimento cirúrgico no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, antes de ser transferido. O estado de saúde é estável.

Formado em 2016 pela Faculdade de Medicina de Marília, no interior de São Paulo, ele é especialista em cirurgia ortopédica, traumas, reconstrução e alongamento ósseo.

Investigação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ) segue a linha de investigação de que o médico Perseu Ribeiro de Almeida teria sido confundido com o miliciano Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe da milícia de Rio das Pedras.

O ataque foi próximo a um quiosque na altura do Posto 4, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. As testemunhas viram um grupo sair de um carro e atirar contra os médicos.

Suspeitos encontrados mortos

Três dos quatro suspeitos de serem os executores dos médicos mortos no Rio de Janeiro teriam sido julgados por um “tribunal do crime” e executados por traficantes da facção Comando Vermelho (CV). A decisão teria sido tomada por meio de uma videoconferência feita de dentro do presídio Bangu 3, de acordo com informações do portal g1.

Os chefes do CV estariam irritados pelas mortes dos inocentes, que eram ortopedistas e foram ao Rio para um Congresso sobre técnicas da profissão. O “engano” teria selado o destino dos executores.

Após a decisão dos chefes do CV, uma reunião do “tribunal do crime” teria sido realizada no bairro da Penha para tratar da tortura e das mortes dos assassinos dos médicos.

O grupo responsável pela execução dos médicos era parte da conhecida “Equipe Sombra”, também investigada pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).

Dois dos quatro corpos suspeitos pela execução dos três médicos foram identificados. Os corpos seriam de Philip Motta e Ryan Nunes de Almeida.

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