Fotos: homem acha corpo estranho semelhante a rato em molho de tomate
Morador de São José dos Campos afirmou que o molho de tomate estava dentro da validade. Marca alega que transporte pode danificar o produto
atualizado
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São Paulo — Um homem de 46 anos, morador de São José dos Campos, no interior de São Paulo, relatou ter encontrado um corpo estranho, com a aparência de um rato morto, em um molho de tomate da marca Fugini.
Ele registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil. De acordo com o documento, o homem estava preparando uma macarronada e, ao acrescentar o molho, notou a presença do objeto estranho. Ele retirou o corpo estranho e o armazenou de volta na embalagem.
Veja:
Ao Metrópoles, o homem afirmou que o produto estava dentro da validade. Ele não chegou a ingerir o molho, apenas o experimentou. “Estava meio encaroçado, aí eu mexi com a colher para ver se ‘desencaroçava’, mas não desfazia [o caroço]. Aí eu tirei e parecia ser um rato”, relatou. Preocupado, ele decidiu fazer exames após o ocorrido.
A Fugini foi procurada pela reportagem. Em nota oficial, a marca informou que não recebeu amostras do produto para análise técnica, como parte de seus protocolos internos. A empresa também ressaltou que o caso não reflete a qualidade e os padrões de controle que aplicam em seus produtos.
“A empresa reitera que a produção, envase e fechamento das suas embalagens sachê de molho de tomate é totalmente automatizada. Ainda reforça que, por ser um produto totalmente natural e livre de conservantes, a danificação da embalagem – em virtude do transporte ou armazenagem incorreta do produto – permite a entrada de ar, ocasionando a contaminação e, consequentemente, possível surgimento do bolor”, acrescentou.
Outro caso
Em julho deste ano, o Metrópoles reportou outra denúncia de corpo estranho em um molho de tomate da Fugini registrada pela família de Leonardo Klier, de São Paulo. Após ingerirem o molho, eles encontraram pedaços de bichos dentro do pacote.
De acordo com Leonardo, tanto a mãe dele, Marialva Gonçalves da Cruz, de 62 anos, quanto o sobrinho, passaram mal por causa do ocorrido e precisaram buscar um posto de saúde.
“Eles consumiram metade do molho de domingo (21/7) para segunda (22/7), porém eles não tinham imaginado que era isso que estava fazendo eles ficarem mal”, contou o paulistano. Ele disse que na quarta-feira (24/7), sua mãe foi descongelar o resto do molho e sentiu um cheiro muito forte. Ao abrir o pacote, ela viu os bichos.
Leonardo ressaltou que o produto estava dentro da validade e até enviou ao Metrópoles imagens comprovando que o vencimento do molho era apenas em maio de 2025.