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Corpo de Rita Lee deixa o Ibirapuera para ser cremado na Grande SP

Caixão com o corpo de Rita Lee deixou planetário do Parque Ibirapuera na noite desta 4ª feira; cantora será cremada em Itapecerica da Serra

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rita lee caixão no carro
1 de 1 rita lee caixão no carro - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo — Após quase 10 horas de velório, marcado pela presença de familiares, artistas e quase 6 mil fãs, o corpo de Rita Lee deixou o planetário do Parque Ibirapuera, na zona sul da capital paulista, por volta das 19h30 desta quarta-feira (10/5), para ser cremado em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

Na saída do planetário, o carro com o corpo da cantora foi escoltado por guardas municipais e acompanhado por um cortejo de fãs, que cantavam “Olê, olê, olá, Rita, Rita”, em uma última homenagem à Rainha do Rock nacional, que morreu na segunda-feira (8/5), aos 75 anos, após lutar contra um câncer no pulmão.

A cerimônia no crematório Horto da Paz, em Itapecerica, será reservada a familiares e amigos próximos na noite desta quarta-feira (10/5). A cremação foi um pedido de Rita Lee, assim como a proibição de flores e velas no funeral.

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João Lee, filha de Rita Lee, no velório da cantora
Filho de Rita Lee permaneceu ao lado de biógrafo da artista
Serginho Groismann, chega no velório de Rita Lee.
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Velório da cantora Rita Lee no Planetário do Parque Ibirapuera

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João Lee, filha de Rita Lee, no velório da cantora

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Filho de Rita Lee permaneceu ao lado de biógrafo da artista

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Serginho Groismann, chega no velório de Rita Lee.

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Velório da cantora Rita Lee, no Ibirapuera, em São Paulo

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Deputado Estadual Eduardo Suplicy e seu filho João Suplicy chegam ao velório de Rita Lee

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Cantora Rita Cadilac chega ao velório de Rita Lee

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Fã no velório de Rita Lee no Ibirapuera, em São Paulo

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Fãs enfrentam chuva no Ibirapuera, à espera do velório de Rita Lee

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Fãs enfrentam chuva no Ibirapuera, à espera do velório de Rita Lee

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Velório de Rita Lee

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Desde às 10h desta quarta, uma legião de fãs enfrentou o frio e um pouco da chuva que caiu em São Paulo para se despedir da cantora. Muitas entoavam sucessos de Rita Lee antes de entrarem no planetário para dar um adeus à estrela do rock.

Vestindo uma camiseta dos Beatles e abraçado a um disco de Rita, o estudante Raul Modesto Azevedo, de 18 anos, foi o último a entrar no velório. Emocionado, disse que iria cantar “Ovelha Negra” para a artista.

“É uma música muito especial para mim, porque todo adolescente já foi um pouco ‘ovelha negra’. É minha última homenagem para ela”, afirmou.

 

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Rita Lee começou a carreira musical aos 19 anos no grupo Os Mutantes
Em 1973, fundou a banda Tutti Frutti com a amiga Lúcia Turnbull e, em 1976, começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho, com quem mantinha um relacionamento desde então
Com o fim do Tutti Frutti, em 1979, passou a cantar ao lado do marido. Juntos, conquistaram reconhecimento internacional, lançaram hits de sucesso, mas resolveram seguir carreira solo em 1990
Durante a ditadura militar, Rita foi presa enquanto estava grávida do primeiro filho para servir como “exemplo para a juventude da época”. No entanto, não se calou. Lançou singles contra o período truculento brasileiro e se tornou referência musical com suas letras repletas de acidez e com reivindicações da independência feminina
Com mais de 55 milhões de discos vendidos, Rita iniciou a carreira no rock, passou por pop rock, MPB, bossa nova e se aventurou até mesmo na música eletrônica. Considerada uma das artistas mais influentes do Brasil, participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade
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Rita Lee Jones de Carvalho, nascida em 1947, é uma cantora, atriz, compositora, ativista e escritora brasileira. Natural de São Paulo, Lee é considerada a rainha do rock brasileiro

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Rita Lee começou a carreira musical aos 19 anos no grupo Os Mutantes

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Em 1973, fundou a banda Tutti Frutti com a amiga Lúcia Turnbull e, em 1976, começou um relacionamento com o guitarrista Roberto de Carvalho, com quem mantinha um relacionamento desde então

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Com o fim do Tutti Frutti, em 1979, passou a cantar ao lado do marido. Juntos, conquistaram reconhecimento internacional, lançaram hits de sucesso, mas resolveram seguir carreira solo em 1990

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Durante a ditadura militar, Rita foi presa enquanto estava grávida do primeiro filho para servir como “exemplo para a juventude da época”. No entanto, não se calou. Lançou singles contra o período truculento brasileiro e se tornou referência musical com suas letras repletas de acidez e com reivindicações da independência feminina

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Com mais de 55 milhões de discos vendidos, Rita iniciou a carreira no rock, passou por pop rock, MPB, bossa nova e se aventurou até mesmo na música eletrônica. Considerada uma das artistas mais influentes do Brasil, participou de importantes revoluções no mundo da música e da sociedade

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Entre os maiores singles de sucesso da cantora, estão: Amor e Sexo, Agora Só Falta Você, Ovelha Negra, Desculpe o Auê, Erva Venenosa, Menino Bonito, Lança Perfume, Baila Comigo, Banho de Espuma, entre outros

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Com mais de 50 anos de carreira, cantou ao lado de grandes nomes da música brasileira, tais como: Elis Regina, Caetano Veloso e João Gilberto. Em 2001, ganhou o Grammy Latino de melhor álbum de rock em língua portuguesa e, em 2008, foi eleita uma das maiores cantoras do país pela revista Rolling Stone

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Com Roberto de Carvalho, teve três filhos: Beto Lee, nascido em 1977; João, nascido em 1979; e Antônio, nascido em 1981

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Em 2013, a cantora anunciou que se aposentaria dos palcos e se mudou para um sítio com o marido. Segundo ela, a intenção era “viver em paz e de forma anônima”

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Em 2016, no entanto, Rita decidiu lançar uma autobiografia. Na obra, denominada Rita Lee: Uma autobiografia, a cantora revelou ter sofrido violência sexual aos 6 anos

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Em 2021, a equipe de Rita Lee usou as redes sociais para noticiar aos fãs que a cantora iniciou tratamento contra um câncer no pulmão esquerdo. Segundo a nota, a roqueira descobriu a condição durante exames de rotina e estava em tratamento desde então

Reprodução/ Instagram
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Recentemente, Rita Lee havia postado no Instagram que estava curada do câncer nos pulmões. À época, para comemorar, a cantora publicou na rede uma foto tirada pelo marido, Roberto de Carvalho, na chácara em que viviam, em São Paulo

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Na hora do almoço, já sem chuva em São Paulo, o movimento no planetário aumentou consideravelmente. No local, havia duas entradas distintas: uma para a população em geral e outra para familiares e amigos. Os dois acessos estavam separados por cerca de 100 metros, ao redor do planetário.

A família escolheu o Ibirapuera para o velório por ser o local de passeio preferido da cantora na cidade. Em seu livro “Rita Lee — uma autobiografia”, publicado em 2016, ela afirmou que o parque era sua “floresta encantada”.

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