Coqueluche: dos 870 casos confirmados em São Paulo, 525 são na capital
Com o aumento dos casos de coqueluche no Brasil, secretarias de estado e municipal da Saúde reiteram a importância da vacinação
atualizado
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São Paulo — De janeiro até 11 de novembro de 2024, o estado de São Paulo registrou 870 casos confirmados de coqueluche. Para efeito de comparação, em todo o ano de 2023, o número total de casos foi de 53. Apenas na capital paulista, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) foi notificada de 525 casos — do início do ano até 12 de novembro. No ano passado, foram 14.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) reitera a importância da vacinação para se prevenir contra a doença, que é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana.
O Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) do estado de São Paulo, que trouxe os dados sobre os casos, informou que a vacina é aplicada em crianças menores de 1 ano e registrou adesão de 86,1% até setembro de 2024.
Casos de coqueluche na capital
A SMS, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), que monitora o cenário internacional de casos da doença, emitiu um alerta aos serviços de saúde público e privado. O monitoramento dos casos está sendo realizado pelas Unidades de Vigilância em Saúde.
Vacinação
A principal medida de prevenção contra a coqueluche é a imunização. As vacinas penta são aplicadas em crianças, aos 2, 4 e 6 meses de idade. A imunização é reforçada aos 15 meses e aos 4 anos com a vacina DTP.
No caso de gestantes, é indicada a vacina acelular do tipo adulto. É preciso administrar a dose a cada gestação, a partir da 20ª semana. A mesma vacina é indicada para profissionais da saúde.
Transmissão
Transmitida principalmente por gotículas de secreções da orofaringe eliminadas pela fala — a tosse e o espirro –, alguns jeitos de evitar a coqueluche são: cobrir a boca ao tossir; higienizar as mãos; e usar máscaras, caso esteja doente. O tratamento é realizado com antibióticos.