Contas de luz da Enel em SP ficam mais baratas em julho
Aneel aprovou redução nas contas de luz da Enel em SP a partir de quinta-feira (4/7); ao mesmo tempo, bandeira amarela custa mais caro
atualizado
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São Paulo – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (2/7) uma redução média de 2,43% nas contas de luz da Enel Distribuição São Paulo. A concessionária atende cerca de 7,93 milhões de unidades consumidoras em 38 municípios do estado.
Para os clientes de baixa tensão, que são os clientes residenciais e pequenos comércios, a redução será de 2,11% ou 2,17% para consumidores de baixa renda. Já para os clientes de média e alta tensão, como indústrias e grandes comércios, haverá uma redução de 3,52%.
A queda no valor das tarifas passa a vigorar a partir da próxima quinta-feira (4/7).
A redução é justificada, principalmente, pela queda nos custos com os encargos setoriais (-1,32%) e aquisição de energia (-1,06%). A parcela da tarifa que é repassada à distribuidora também caiu (-0,24% em média).
Bandeira tarifária amarela em julho
Apesar da redução em São Paulo, a Aneel também determinou esta semana que a bandeira para o mês de julho será amarela em todo o território nacional. Isso significa que haverá um acréscimo de R$ 1,88 na conta de luz dos consumidores a cada 100 kWh de energia consumidos neste mês.
Procurada pelo Metrópoles, a Enel esclareceu que a redução da tarifa em São Paulo e o emprego da bandeira amarela são duas decisões distintas da Aneel. A redução na conta de luz depende do comportamento de consumo de cada unidade consumidora.
Por isso, a Enel reforçou algumas dicas de economia de energia elétrica em função da bandeira amarela, como tomar banhos quentes de forma consciente, não ligar muitos aparelhos na mesma tomada com o uso de adaptadores e não abrir a geladeira com frequência.
Nos últimos 26 meses, a bandeira tarifária foi verde, ou seja, sem cobrança de custos adicionais nas contas de energia.
Segundo a agência, a mudança de bandeira tarifária neste mês ocorre em razão de condições menos favoráveis para geração de energia no país, o que inclui a previsão de chuvas abaixo da média até o final do ano e a expectativa de crescimento do consumo de energia no mesmo período.