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Considerada segura por Nunes, Sé tem 350 celulares levados no ano

Praça da Sé, onde prefeito Ricardo Nunes (MDB) diz que criança brinca à noite, teve 350 celulares levados por ladrões de janeiro a setembro

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1 de 1 Imagem mostra agentes de segurança pública em praça - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — A Praça da Sé, considerada segura pelo prefeito Ricardo Nunes (MDB), teve 350 furtos e roubos de celulares registrados pela Polícia Civil entre janeiro e setembro. Em debate durante a campanha pela reeleição, o prefeito afirmou ter visto crianças brincando à noite no local, no centro de São Paulo.

Os números registrados pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) mostram que houve queda nos indicadores, apesar das centenas de crimes ocorridos na Praça da Sé, especificamente. Foram 278 furtos nos primeiros nove meses de 2024, ante 483 no mesmo período do ano passado. Já os roubos caíram de 338 para 72.

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Viaturas da PM e da GCM em frente à Catedral da Sé, em São Paulo
Pessoas em situação de rua dormem no Pateo do Collegio, onde São Paulo foi fundada
Homem caminha em frente a barracas na Rua 15 de Novembro, na região central
Pessoas em situação de rua dormem no Pateo do Collegio, onde São Paulo foi fundada
Pessoas em situação de rua dormem no Pateo do Collegio, onde São Paulo foi fundada
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PMs e GCMs em frente à Catedral da Sé

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Viaturas da PM e da GCM em frente à Catedral da Sé, em São Paulo

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Pessoas em situação de rua dormem no Pateo do Collegio, onde São Paulo foi fundada

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Homem caminha em frente a barracas na Rua 15 de Novembro, na região central

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Pessoas em situação de rua dormem no Pateo do Collegio, onde São Paulo foi fundada

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Pessoas em situação de rua dormem no Pateo do Collegio, onde São Paulo foi fundada

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Policiais militares, em formação, na Praça da República

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PMs e GCMs em frente à Catedral da Sé, enquanto pessoas em situação de rua embarcam em van

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Família de turistas mineiros tira foto em frente à Catedral da Sé

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Vale do Anhangabaú durante a noite, na região central de São Paulo

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PMs e GCMs em frente à Catedral da Sé

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Barracas e cobertores no chão, sob o Elevado João Goulart, na região central de São Paulo

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Barracas no Largo de Santa Cecília, na região central de São Paulo

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Durante debate realizado pela Record em 19 de outubro, o prefeito respondeu a Guilherme Boulos (PSol) sobre a segurança em São Paulo e citou a Praça da Sé como exemplo. “Estive outro dia na Praça da Sé, era por volta de 22h, as crianças brincando. A gente sabe que tem muito trabalho pela frente, mas estamos avançando e vamos continuar avançando”, afirmou.

No debate seguinte, o adversário de Nunes questionou se o prefeito deixaria seus filhos brincando na Praça da Sé.

O que dizem a prefeitura e a SSP

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, sob gestão da prefeitura, diz que intensificou a presença policial na região central de São Paulo, com 2.100 agentes da Guarda Civil Metropolitana realizando patrulhamento preventivo 24 horas por dia, com 195 viaturas e 158 motos.

“Além disso, a atual gestão aumentou em quase 50% a oferta de vagas para os agentes da Diária Especial de Atividade Complementar (DEAC) em 2021”, diz a pasta, em nota.

A prefeitura cita também a implementação do Programa Smart Sampa, com 17 mil câmeras, sendo 2.900 na região central, entre outras ações.

A Secretaria da Segurança Pública, sob gestão do governo estadual, afirmou que houve queda nos indicadores de furtos e roubos de celulares na região central. “Se analisados os índices da 1ª e 3ª seccionais, responsáveis pelas regiões mencionadas, a tendência se manteve, com quedas de 29% e 12%, respectivamente. O mesmo ocorreu com as delegacias que cobrem as áreas citadas (1º, 3º, 4º, 15º e 78º DP), as quais apresentaram reduções entre 24 e 54%”, afirmou, citando também bairros da zona oeste da capital.

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