Condomínio é alvo de ladrões 40h após latrocínio que matou adolescente
Suspeitos furtaram bens de uma residência, no sábado (9/12), no mesmo condomínio onde jovem foi morto durante assalto, em Cotia, na 6ª feira
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — A Polícia Civil paulista investiga um furto ocorrido no sábado (9/12) dentro do mesmo condomínio em que um adolescente de 15 anos foi morto, 40 horas antes, durante um assalto no bairro Parque Monjolo, em Cotia, na Grande São Paulo.
A vítima do novo furto, um homem de 30 anos, saiu de casa por volta das 20h40 do sábado. Cerca de uma hora depois, ele recebeu uma ligação da portaria do condomínio, pedindo para ele retornar porque criminosos haviam invadido e furtado sua residência, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP).
Quando o homem voltou para o condomínio, uma equipe da Guarda Civil Municipal (GCM) estava no local. De acordo com o boletim de ocorrência, a residência não apresentava sinais de arrombamento. Contudo, ao entrar no imóvel, “constatou-se que uma TV e outros objetos haviam sido furtados”.
A perícia foi requisitada no local e o crime foi registrado como furto na Delegacia de Cotia.
Adolescente assassinado
Na madrugada da última sexta-feira (8/12), um adolescente de 15 anos foi morto a tiros durante assalto a uma casa no mesmo condomínio, em Cotia. Três criminosos invadiram a residência e levaram bens da família, segundo a Polícia Militar (PM).
De acordo com a corporação, agentes foram acionados para atender a ocorrência às 3h59. Eles encontraram o jovem baleado dentro de um quarto. Ele foi socorrido no Hospital Geral de Cotia, mas não resistiu aos ferimentos.
O adolescente teria se assustado com a presença dos ladrões, o que fez com que um deles atirasse no jovem, segundo a SSP.
No mesmo dia do crime, um suspeito de 19 anos foi preso em flagrante por latrocínio. Policiais civis localizaram o jovem em sua residência. No local, encontraram uma calça com as características apontadas por uma testemunha.
O indiciado foi conduzido à Delegacia de Cotia “para as devidas providências da Polícia Judiciária”, afirmou a SSP.