metropoles.com

Condepe denuncia Derrite ao MPSP por improbidade administrativa

Durante audiência no Largo San Francisco, presidente do Condepe afirmou que Derrite não respondeu a nenhum questionamento sobre operação

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
William Cardoso/Metropoles
Imagem colorida mostra imagem da audiência Pública sobre a 3ª Fase da Operação Verão em São Paulo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra imagem da audiência Pública sobre a 3ª Fase da Operação Verão em São Paulo - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metropoles

São Paulo – O presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), Dimitri Sales, disse que entregou nesta segunda-feira (25/3) uma representação ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) para processar o secretário da Segurança Pública (SSP), Guilherme Derrite, por improbidade administrativa. A declaração foi dada durante audiência pública sobre a 3ª Fase da Operação Verão na Baixada Santista, que soma 51 mortes.

Dimitri afirmou que a SSP, sob a gestão de Guilherme Derrite, não respondeu a nenhum dos requerimentos feitos pelo Condepe a respeito da operação. Segundo o presidente do órgão, a conduta configura improbidade.

“Fundamento da representação é o fato de a Secretaria da Segurança Pública conduzir a Operação Escudo e a Operação Verão com absoluta falta de transparência. A Lei 7576/1991, que regulamenta o Condepe, estabelece o prazo improrrogável de 30 dias para que os nossos requerimentos sejam respondidos. E nenhum requerimento do Condepe relativo a essas duas operações foi respondido pelo secretário Derrite”, diz Dimitri.

“Entendemos que, como as operações têm sido pautadas por absoluta violência, e a secretaria não tem se responsabilizado, chegou o momento do Ministério Público ser instado a analisar a prática de improbidade de Guilherme Derrite”, completa.

No início do mês, o secretário de segurança afirmou que a pasta não havia sido oficiada a respeito de supostas irregularidades por parte de policiais militares durante ações na Baixada Santista. A informação foi questionada por diversas entidades ligadas aos direitos humanos.

Na representação entregue ao MPSP, o Condepe aponta dois ofícios que não foram respondidos pela Secretaria da Segurança Pública, diz Dimitri.

“Causa estranheza que um secretário, por exemplo, não acompanhe o jornal, não acompanhe denúncias de crimes e irregularidades praticadas por seus servidores, que estão subordinados diretamente a ele. Ele também responde pela conduta dos seus profissionais. Tanto ele quanto o governador do estado. Um oficial não age sem que haja uma ordem de um superior. É muito estranho que ele alegue não ter conhecimento de denúncias de tortura e de execuções sumárias”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?