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Condenada pelo 8/1 rompe tornozeleira e Justiça de SP notifica Moraes

Maria Aparecida Medulo, de 52 anos, foi condenada pelo STF a 14 anos de prisão por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

atualizado

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Reprodução/TJSP
Imagem colorida mostra a servidora pública Maria Aparecida Medulo, de 52 anos, condenada pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro; ela é uma mulher branca de cabelos loiros curtos - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra a servidora pública Maria Aparecida Medulo, de 52 anos, condenada pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro; ela é uma mulher branca de cabelos loiros curtos - Metrópoles - Foto: Reprodução/TJSP

São Paulo – A Justiça de São Paulo informou nesta quinta-feira (27/6) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes que a servidora pública Maria Aparecida Medulo, de 52 anos, rompeu a tornozeleira eletrônica e fugiu.

Ela, que aguardava o julgamento de recursos em liberdade, foi condenada pelo STF a 14 anos de prisão por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

A servidora responde por cinco crimes: associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano ao patrimônio público e deterioração de patrimônio tombado.

Maria Aparecida, que mora em Americana, no interior de São Paulo, foi presa em flagrante no dia 8 de janeiro, em Brasília, mas teve a liberdade provisória concedida por Moraes em agosto de 2023.

Como cautelar, ela deveria manter a tornozeleira eletrônica. Porém, em 20 de maio deste ano, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP) comunicou a Justiça sobre o rompimento do monitoramento.

Desde então, a Justiça determinou que oficiais de Justiça notificassem a acusada para dar explicações sobre o rompimento da tornozeleira.

Apenas na última terça-feira (25/6), o pai de Maria Aparecida foi encontrado e disse que não tinha notícia sobre o paradeiro da filha. Ele disse, no entanto, que ela pensava em fugir do país por medo de ser presa.

“Disse ele (o pai) que se lembrou da conversa que teve com ela (Maria) sobre sair do país e concluiu que ela havia ido embora sem deixar avisado justamente para que a família não soubesse onde ela estava. Dias depois ele recebeu um recado de um conhecido avisando que ela havia entrado em contato dizendo que estava bem, não disse onde estava, mas pediu que avisassem sua família de que ela estava bem e que não mais entraria em contato. Desde então ele e sua família nada mais soube dela”, informou o Oficial de Justiça.

O ofício enviado pelo juiz Wendell Lopes Barbosa de Souza, da Vara de Execuções Penais de Americana, já chegou ao STF e aguarda decisão de Alexandre de Moraes.

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