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Com votos do PT, Alesp aprova PEC de Tarcísio sobre ICMS Ambiental

Aprovação de PEC enviada pelo governo Tarcísio foi vista como teste na Alesp para votação de manejo de verba da Educação para a Saúde

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1 de 1 Imagem colorida do plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) - metrópoles - Foto: Rodrigo Costa/Alesp

São Paulo – A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou com 70 votos, nesta quarta-feira (13/12), em segundo turno, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para aumentar o repasse do ICMS Ecológico aos municípios.

A proposta, enviada pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) à Casa, foi aprovada sem nenhum voto contrário e já havia sido barrada duas vezes no plenário por falta de quórum – diferentemente de um projeto de lei, que precisa de 48 votos dos 94 deputados para ser aprovado, uma PEC necessita de 57 votos.

O texto prevê aumentar o repasse do ICMS Ecológico às cidades com mais de 30% do território coberto por vegetação nativa. Além dos deputados da base governista, a proposta contou com o aval de parlamentares do PT, partido de oposição a Tarcísio.

A aprovação da proposta de alterar o ICMS era vista internamente como um teste para a votação da PEC que prevê remanejar 5% do orçamento da Educação para a Saúde, uma das propostas enviadas por Tarcísio à Alesp em 2023.

No entanto, com a prioridade do governo voltada para aprovar a privatização da Sabesp, e com uma sequência de feriados nos meses de outubro e novembro, a PEC do remanejo ficará para 2024.

Alesp quer antecipar recesso

Conforme divulgado pelo Metrópoles, a base governista na Alesp busca liquidar, até sexta-feira (15/12), todas as votações pendentes de 2023 e antecipar o recesso de Natal e Ano Novo, previsto para iniciar em 20 de dezembro.

Na terça (12/12), a Assembleia aprovou a reforma administrativa, proposta de Tarcísio que prevê extinguir 5,4 mil cargos de indicação política, e a contratação de novos cargos para o Ministério Público de São Paulo (MPSP) e para a Defensoria Pública Estadual.

Pelos próximos dois dias, a Casa pretende aprovar as contas do governo de 2022, relativas às gestões de João Doria e Rodrigo Garcia, e o orçamento para 2024.

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