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Com áreas arrasadas, São Sebastião não tem prazo para reconstrução

Cidade mais afetada por temporal durante o Carnaval, São Sebastião ainda avalia os estragos e não tem prazo de reconstrução

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Imagens aéreas dos estragos da chuva no bairro Juquehy em São Sebastião, litoral norte de São Paulo - metrópoles
1 de 1 Imagens aéreas dos estragos da chuva no bairro Juquehy em São Sebastião, litoral norte de São Paulo - metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – A cidade de São Sebastião ainda avalia os estragos provocados pelas chuvas no litoral de São Paulo. Com praias e vilas arrasadas pelo temporal, o município não tem prazo de reconstrução – e também não sabe quando vai poder voltar a receber turistas.

Recortada por morros e enseadas, São Sebastião tem 100 quilômetros de costa, abriga mais de 90 mil habitantes e vê sua população multiplicar de tamanho na alta temporada. Principal vítima das chuvas históricas, a cidade está em estado de calamidade pública.

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Reconstrução da rodovia Mogi-Bertioga, na altura de São Sebastião, litoral norte de SP, após chuvas no estado
Estragos na rodovia no bairro Juquey em São Sebastião, litoral norte de São Paulo
Estragos na rodovia no bairro Juquey em São Sebastião, litoral norte de São Paulo
Cenas do estrago das chuvas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo
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Cenas do estrago das chuvas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo

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Reconstrução da rodovia Mogi-Bertioga, na altura de São Sebastião, litoral norte de SP, após chuvas no estado

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Estragos na rodovia no bairro Juquey em São Sebastião, litoral norte de São Paulo

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Estragos na rodovia no bairro Juquey em São Sebastião, litoral norte de São Paulo

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Cenas do estrago das chuvas em São Sebastião, no litoral norte de São Paulo

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Cenas de lama e destruição em São Sebastião no litoral de São Paulo

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Pistas em São Sebastião, local mais atingido pelas chuvas

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Estado em estrada na entrada de São Sebastião, em São Paulo

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Estragos na rodovia no bairro Juquey em São Sebastião, litoral norte de São Paulo

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“Ainda não dá para dimensionar o tamanho do prejuízo”, afirmou o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto (PSDB), no fim da tarde de quarta-feira (22/2). “Não existe prazo para a reconstrução do município”.

Os bairros mais atingidos pelo temporal ficam na Costa Sul, região que abriga as famosas praias da Baleia, Juquehy, Barra do Sahy, Camburi e Maresias. O volume de chuva no litoral paulista chegou a 682 milímetros, o maior já registrado no Brasil, segundo o governo de São Paulo.

Rastro de destruição

São Sebastião teve 47 das 48 mortes confirmadas até o momento pelas autoridades. A maior parte dos casos aconteceu na Vila do Sahy, área popular, situada na encosta onde deslizamentos de terra derrubaram árvores, engoliram casas e soterraram famílias inteiras. Uma força-tarefa também procura desaparecidos em outras regiões.

Na praia do Toque-Toque, a Prefeitura calcula que pelo menos 80% do bairro foi destruído. “A situação é absurda, cenário de guerra: casas e mais casas foram derrubadas e as estruturas, comprometidas”, declarou Felipe Augusto.

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O governo de São Paulo começou a hospedar pessoas desalojadas na rede hoteleira
Apesar disso, Poder Executivo reconhece que medida tem eficácia temporária
População atingida aguarda pela chegada de doações nos abrigos montados em regiões próximas
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Região atingida por temporal recebe doação de alimentos e itens para doação a famílias desabrigadas

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O governo de São Paulo começou a hospedar pessoas desalojadas na rede hoteleira

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Apesar disso, Poder Executivo reconhece que medida tem eficácia temporária

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População atingida aguarda pela chegada de doações nos abrigos montados em regiões próximas

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Tragédia deixou vítimas soterradas e sem lar

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Defesa Civil emitiu alerta de fortes chuvas para o litoral e o interior paulistas até segunda-feira (27/2)

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“Diversos bairros foram destruídos e o processo de reconstrução será árduo, lento, mas nós temos a garantia e a palavra do presidente (Luiz Inácio Lula da Silva) e do governador (Tarcísio de Freitas)”, afirmou o prefeito.

Condomínios de luxo ficaram completamente inundados em Maresias, onde casas chegam a ser anunciadas por mais de R$ 10 milhões. No litoral paulista, seguradoras de veículos atenderam 2,7 mil chamados só entre domingo (20) e segunda-feira (21), aponta levantamento da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

Ações de resgate ficam ainda mais difíceis por causa da destruição de estradas. Principais rodovias em São Sebastião, a Rio-Santos e Mogi-Bertioga tiveram trechos arrasados e não há prazo para a reconstrução.

Máquinas pesadas atuam nesses locais para abrir acessos parciais e tentar desfazer bloqueios. O pior ponto é na Praia Preta, onde houve queda de barreira, que permanece intransponível.

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