Com Lula, Boulos diz que Nunes e Marçal são “2 faces do bolsonarismo”
Candidato do PSol à Prefeitura de SP, Guilherme Boulos fez comício ao lado do presidente Lula em Campo Limpo, na zona sul da capital
atualizado
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São Paulo — O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) escalou as críticas ao influenciador Pablo Marçal (PRTB) e ao prefeito Ricardo Nunes (MDB), seus adversários na disputa à Prefeitura de São Paulo, ao colocar ambos como faces diferentes do bolsonarismo.
“Da mesma forma que há dois anos a gente derrotou o coisa ruim [Jair Bolsonaro], a gente vai derrotar as duas faces do bolsonarismo na maior cidade do Brasil”, disse Boulos em ato ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Campo Limpo, bairro da zona sul da capital.
O psolista chamou Nunes de “incompetente” e Marçal de “bandido”, ao citar a condenação do influencer por envolvimento em um esquema de roubo de dados virtuais para aplicar golpes.
“A gente tem um outro candidato que ganhou a vida dando golpe bancário em aposentado. E aqui a gente tem um candidato que ganhou a vida como professor”, disse ele. “Não vou deixar um bandido como Pablo Marçal chegar perto da prefeitura de São Paulo. Ele que volte para Goiás”, afirmou.
Boulos também disse que Nunes e Marçal “representam o pior que existe na política brasileira”. O candidato do PSol tem sido o principal alvo de ataques de Marçal, que o acusa, sem provas, de ser usuário de cocaína.
“A gente não vota em fake news digital, a gente vota em um cara que tem história”, disse Marta Suplicy (PT), vice de Boulos, que discursou antes do psolista.
Já a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), também subiu o tom contra Marçal, sem citá-lo nominalmente.
“Já caímos num passado bem recente nesse tipo de arapuca. Já sabemos o caminho e as maneiras de caminhar para enfrentar essas pessoas”, afirmou.
A ministra disse que Marçal não apresentou propostas até o momento e “tem como estratégia destruir adversários”.
Marina também citou um provérbio bíblico do profeta Isaias que questiona “por que vocês gastam tempo e dinheiro naquilo que não é pão?”