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Com concessão, Nunes tira do ar site que mostra semáforos apagados

Site Sinal Verde, que mostrava quais semáforos estavam apagados, foi retirado do ar pela Prefeitura de SP, após PPP com concessionária

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1 de 1 Imagem mostra agente de trânsito da CET - Metrópoles - Foto: William Cardoso/Metrópoles

São Paulo — A Parceria Público-Privada (PPP) entre a Prefeitura de São Paulo e a concessionária Ilumina SP tirou da internet a página Sinal Verde, que mostrava ao cidadão paulistano quais os semáforos estavam apagados ou em funcionamento na capital paulista. A administração municipal atribui a falta de informação on-line ao início do processo de modernização dos equipamentos.

O Sinal Verde foi lançado há exatos 10 anos, em outubro de 2014, e permitia, por exemplo, saber qual o percentual de semáforos inoperantes ou em amarelo piscante, além da localização de cada um deles, com mapa e endereço. Tratava-se de uma ferramenta relevante para o acompanhamento e fiscalização sobre a qualidade do serviço. O site era atualizado por agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), em tempo real.

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Agente de trânsito controla tráfego com semáforo apagado em São Paulo
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Em meio ao caos instaurado após o temporal da última sexta-feira (11/10), dezenas de cruzamentos ficaram com semáforos apagados. Segundo a CET, 48 estavam fora de operação por falta de energia ainda na manhã desta terça (15/10).

Neste início de semana, a reportagem do Metrópoles percorreu a zona sul, região mais afetada pela tempestade, e viu até mesmo avenidas movimentadas e de extrema importância, como a Santo Amaro, por exemplo, com semáforos apagados. Só parte dos cruzamentos contava com agentes de trânsito para contornar o problema.

A capital conta com 6.751 cruzamentos semaforizados e menos de 10%, todos eles no minianel viário, têm sistemas de nobreaks, que dão autonomia de operação por até quatro horas em caso de falta de energia elétrica. Segundo a prefeitura, com o projeto de modernização, a tecnologia deverá estar presente em 2.586 cruzamentos. Ou seja, quatro vezes o número atual, mas ainda menos que a metade do total (38%).

A modernização dos semáforos faz parte de um aditivo ao contrato da Parceria Pública-Privada (PPP) da iluminação pública, com a concessionária Ilumina SP, assinado em 2022. A manutenção e modernização do parque semafórico custará R$ 1,1 bilhão por cinco anos.

O que diz a Prefeitura de São Paulo

A administração municipal diz que a página Sinal Verde está sendo “reavaliada em razão do início de manutenção e modernização do parque semafórico da cidade”. “O processo em curso disponibilizará as informações online para a população à medida em que a modernização dos equipamentos do centro expandido estiver avançando”, afirma.

A prefeitura diz que está em curso na cidade a modernização, com os chamados semáforos inteligentes. A tecnologia é capaz de transformar imagens em dados e, por meio de algoritmos, ajustar o tempo de abertura dos semáforos de acordo com a demanda. As câmeras medem o volume de tráfego.

Segundo a atual gestão, desde o último apagão, houve investimentos em novos equipamentos e infraestrutura. “Entretanto, falha no fornecimento de energia pela concessionária da cidade por um período longo supera a capacidade desses dispositivos”, diz. A média de tempo para solução dos problemas foi reduzida de sete horas para quatro horas entre 2022 e 2023, diz a administração municipal.

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