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Com alta de homicídios, Tarcísio cria “mapa de assassinatos” em SP

Em meio à alta de homicídio em SP, a Secretaria da Segurança Pública lançou uma plataforma, o SPVida, para monitorar casos de assassinatos

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Divulgação/Governo de SP
Foto colorida do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite - Metrópoles - Foto: Divulgação/Governo de SP

São Paulo – Em meio ao aumento de homicídio em São Paulo, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) lançou uma plataforma, chamada de SPVida, para monitorar casos de assassinatos no estado.

O SPVida apresenta o mapa de São Paulo com os pontos onde foram registrados quatro tipos de crime contra a vida: homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e homicídio culposo por acidente de trânsito. As mortes decorrentes de ações policiais não foram incluídas na ferramenta até o momento.

Proejto SPVida mostra mapa de assassinatos em SP
Projeto SPVida mostra mapa de assassinatos em SP

Segundo o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o objetivo é oferecer um diagnóstico mais preciso do comportamento da criminalidade em São Paulo. Assim, a plataforma poderá orientar políticas de repressão e prevenção de novos casos.

Segundo dados oficiais, o número de pessoas assassinadas em São Paulo subiu 6,9% em 2022. Foram 3.044 vítimas no estado, ante 2.847 em 2021. A piora recente contraria o histórico de redução desse crime nas últimas décadas.

O próprio governo Tarcísio admite que há uma “inversão na tendência de queda” de homicídios. “A taxa do estado, de 6,74 vítimas por 100 mil habitantes, representou um aumento de 6,2% em relação à taxa de 2021”, diz a resolução que cria o SPVida.

Mapa da violência

O mapa da violência de São Paulo está disponível no site da SSP. Atualmente, é possível saber a rua do crime e, em alguns casos, informações preliminares, como contexto ou motivação apontada pela polícia.

Segundo a resolução, os dados devem ser atualizados mensalmente, com as estatísticas referentes ao mês anterior. Em março, por exemplo, são incluídos os dados de fevereiro. Em abril, entram os dados de março. E assim por diante.

Para analisar o mapa, a SSP prevê a criação de um núcleo formado por um representante de cada polícia – Civil, Militar e Técnico-Científica – que deve produzir relatório mensal.

Gradualmente, a promessa é que o SPVida passe a informar também as atualizações de cada ocorrência, desde o atendimento policial realizado no local do crime até o resultado da ação na Justiça.

“Se tem um crime, (o cidadão) vai saber quais os horários, qual é a rua e o que acontece no bairro dele, de forma transparente”, afirmou o secretário Guilherme Derrite, ao apresentar o projeto.

“E vai poder acompanhar, inclusive, o trabalho das polícias: qual foi o boletim de ocorrência da viatura da Polícia Militar, qual foi o número do inquérito da Polícia Civil, e vai poder acompanhar o passo a passo de todo o processo, se teve ou não resolução”.

Segundo Derrite, a ideia é expandir a plataforma  e também incluir todos os crimes, como roubos e furtos. O prazo não foi informado.

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