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Com 36 mil imóveis sem luz, presidente da Enel fala em “normalidade”

Guilherme Lencastre disse que clientes atingidos após temporal já tiveram energia restabelecida, mas admitiu que pode haver “casos antigos”

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Coletiva Enel - São Paulo - Com 36 mil imóveis sem luz, presidente da Enel (Guilherme Lencastre) fala em "normalidade"
1 de 1 Coletiva Enel - São Paulo - Com 36 mil imóveis sem luz, presidente da Enel (Guilherme Lencastre) fala em "normalidade" - Foto: Bruna Sales/Metrópoles

São Paulo — O presidente da Enel, Guilherme Gomes Lencastre, afirmou nesta quinta-feira (17/10), durante coletiva de imprensa, que 36 mil imóveis na cidade de São Paulo estão sem energia, e que isso representa “uma operação muito próxima da normalidade do nosso negócio”. O problema não tem relação com as ocorrências registradas na sexta-feira (11/10) e no sábado (12/10) após um forte temporal que atingiu a região metropolitana — segundo a concessionária, todos os 3,1 milhões clientes afetados pelo apagão já tiveram a energia restabelecida.

De acordo com o presidente da Enel, a empresa funciona com esse patamar de desabastecimento normalmente. “Nós temos 8,2 milhões de clientes. Numa operação normal, esse número oscila, inclusive entre esse patamar de 36 mil ou até um pouco mais”, disse.

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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400
Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 5.800
Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida  Adolfo Pinheiro com rua da Fraternidade -
Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida  Adolfo Pinheiro
Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de SP
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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Santo Amaro, altura do 6.400

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Semáforos desligados após apagão em SP. Na foto, Avenida Adolfo Pinheiro

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Estragos pós-apagão na Avenida Santo Amaro, zona sul de SP

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Rua Irineu Marinho, 156 Alto da Boa Vista, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua Irineu Marinho, zona sul de SP

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Estragos pós-apagão na Rua 9 de Julho, zona sul de SP

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Árvore caída na rua João da Cunha Vasconcelos, região do Campo Limpo, na zona sul

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Funcionário da Enel em rua da zona sul de SP

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Moradoras da Estrada do Campo Limpo fazem panelaço contra apagão

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Funcionário da CET organiza o trânsito na Avenida Carlos Caldeira Filho, na zona sul, com semáforos apagados

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Os casos de falta de energia da manhã desta quinta-feira não se relacionam, segundo Lencastre, com os clientes que ficaram continuamente sem luz desde o temporal de sexta-feira. Porém, o executivo admitiu em seguida que “é possível que existam alguns casos ainda de clientes mais antigos. E esses são os prioritários que nós vamos restabelecer a partir de agora”.

Durante a coletiva, o presidente da Enel apontou que as redes da cidade de São Paulo foram construídas há década, “há mais de 100 anos”, e que, por isso, “o restabelecimento do sistema requer planejamento”.

Lencastre também disse que, apesar da “operação normal”, a concessionária está “mantendo a operação [de atendimento] como se ainda estivéssemos em crise, apesar de não estarmos mais em crise”.

Neste momento, segundo o executivo, há cerca de 2.500 equipes em campo atuando no restabelecimento do fornecimento de energia.

Em relação a preparação para novas chuvas, após a Defesa Civil ter emitido um alerta para temporal e rajadas de vento no estado de São Paulo, entre a sexta-feira e o domingo (20/10), a Enel afirmou que está aproveitando parte das equipes em campo para fazer inspeções na rede e, ao mesmo tempo, resguardando outras equipes para descanso antes do evento do fim de semana.

Apagão em São Paulo

A primeira informação era de que na sexta-feira, mais de 2 milhões de moradores da capital e da Grande São Paulo ficaram sem luz após um temporal. Após cinco dias do evento climático, contudo, cerca de 100 mil imóveis ainda permaneciam sem energia elétrica na cidade.

A demora para o reestabelecimento da luz levou a uma série de questionamentos contra a Enel, acusada de graves falhas no fornecimento do serviço e de demora no atendimento de clientes. Um levantamento realizado pelo Metrópoles verificou que a concessionária reduziu em mais de R$ 100 milhões seus investimentos em manutenção no primeiro semestre deste ano em São Paulo.

Na terça-feira (15/10), o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) e prefeitos de 15 cidades da Região Metropolitana de São Paulo entregaram carta ao ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Augusto Nardes, relator de uma auditoria sobre os contratos de concessão da distribuidora de energia, solicitando que seja determinada intervenção federal na empresa ou suspensão do contrato.

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