Coletor de lixo é preso após tentar beijar menores em escola de SP
Funcionário terceirizado da Prefeitura de São Paulo aparece em vídeo tentando beijar adolescentes em escola; ele sentou no colo de uma delas
atualizado
Compartilhar notícia
São Paulo — Um coletor de lixo de 51 anos foi preso após ser flagrado tentando beijar crianças no pátio de entrada de uma escola municipal no Jardim Ângela, na zona sul de São Paulo, na noite de dessa quarta-feira (22/5).
Uma câmera de segurança registrou o momento em que o homem, que é funcionário terceirizado da Prefeitura de São Paulo, entra na escola e aborda estudantes adolescentes que estavam no pátio. Ele segue em direção a um grupo e senta no colo de uma das vítimas. Um homem adulto, que seria um funcionário da escola, testemunha a cena.
Em seguida, após ser afastado pela estudante, o coletor tenta beijá-la. A menina continua se afastando. Então, ele vai em direção a outro grupo, e novamente faz menção de beijar outra vítima, que se levanta e deixa o local. Mais uma adolescente, que estava ao lado, foi abordada logo depois.
Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), guardas civis foram acionados para atender a ocorrência e o homem foi preso em flagrante. De acordo com a pasta, foram identificadas quatro vítimas, com idades entre 13 e 14 anos. O caso foi registrado como estupro de vulnerável no 47° DP (Capão Redondo).
A Prefeitura de São Paulo afirmou, em nota, que repudia o ocorrido e colabora com as investigações. O Núcleo de Apoio e Acompanhamento para a Aprendizagem, composto por psicólogos e psicopedagogos, foi acionado para prestar apoio aos estudantes e familiares, que foram orientados a registrar boletim de ocorrência, de acordo com a administração municipal.
A Ecourbis Ambiental, empresa que presta serviços à prefeitura, também declarou que repudia “veementemente” o episódio ocorrido envolvendo um trabalhador da concessionária. A empresa afirmou que este caso, “apesar de isolado”, será tratado com rigor, acompanhando seus desdobramentos legais.
“Toda e qualquer ação contrária ao nosso Código de Ética, voltado a boas práticas e respeito, é passível de sanções, inclusive demissão”, disse a Ecourbis.