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Cofre tinha fotos de mulher com carimbo de juiz marcado nas nádegas

Nas fotos, o nome do juiz Valmir Maurici Júnior aparece nas nádegas de uma mulher; as imagens estavam em um cofre que seria dele

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Reprodução/TV Globo
Imagem colorida de home agredindo mulher
1 de 1 Imagem colorida de home agredindo mulher - Foto: Reprodução/TV Globo

São Paulo – Fotos encontradas em um cofre de propriedade do juiz Valmir Maurici Júnior, da 5ª Vara Cível de Guarulhos (SP), comprometem ainda mais a situação do magistrado, alvo de investigação pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Uma das imagens mostra uma mulher não identificada ajoelhada de costas, com o nome do magistrado carimbado nas nádegas. As informações são do G1.

O juiz é acusado pela esposa de agressão e violência sexual e psicológica. Imagens feitas com o celular da vítima mostram Maurici dando chutes e socos nela. O casal está em processo de separação. Em novembro do ano passado, a mulher de 30 anos saiu de casa.

Na ocasião, ela levou o cofre em que o marido guardava diversos vídeos e fotos. Entre elas, as fotografias da mulher com o carimbo com o nome dele. O material encontrado no cofre será periciado.

Mulher com carimbo de juiz nas nádegas

 

Ao denunciar as agressões, a vítima entregou o cofre às autoridades, juntamente com os vídeos que mostram a violência. Ela afirma que não sabe quem é a mulher que aparece nas fotografias.

Em outra imagem, uma mulher, também ajoelhada de costas sobre a mesa, está com um exemplar do livro “Constituição Federal Interpretada”, 5ª Edição, de 2014, da editora Manole. O nome de Valmir Maurici Júnior aparece na capa do exemplar como um dos autores da obra, ao lado de outros profissionais. O livro está atualmente na 13ª edição.

Mulher com livro sobre a Constituição nas nádegas

A Corregedoria Nacional de Justiça está avaliando se afasta o magistrado do cargo.

Valmir Maurici Júnior acusou a esposa de furto qualificado por ter levado o cofre. Um inquérito está em andamento na Delegacia de Caraguatatuba (SP). O advogado Luciano Katarinhuk, que defende a mulher, diz que a casa era dela também, porque ambos viviam juntos, e que não houve furto.

A defesa do magistrado nega as denúncias de violência sexual, física e psicológica.

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