Cocaína no estômago: detidas 33 “mulas” que levariam drogas à Europa
Polícia Federal e PM localizaram imóvel que serviria como alojamento para 33 “mulas” do tráfico, que levariam drogas ao exterior
atualizado
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São Paulo – A Polícia Federal e a Polícia Militar de São Paulo detiveram, na madrugada desta quinta-feira (23/11), 33 pessoas suspeitas de tráfico internacional de drogas em um imóvel na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. Um homem apontado como agenciador das “mulas” também foi preso.
No local, foram apreendidos dezenas de passaportes, anotações do tráfico, celulares, cartões de banco e cápsulas de cocaína, que seriam ingeridas pelos suspeitos.
Segundo a Polícia Militar, os suspeitos atuavam como “mulas”, com o objetivo de levar drogas para países como França, Espanha, Holanda e Irlanda. Durante a operação, eles teriam confessado que engoliam cápsulas com drogas para burlar o esquema de segurança do aeroporto.
Os 34 detidos foram levados para a Superintendência da Polícia Federal, na Lapa. Pelo menos um deles foi preso em flagrante.
De acordo com a polícia, os detidos eram dos seguintes estados: Ceará, Piauí, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e São Paulo.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o imóvel, que servia de alojamento para os “mulas”, foi descoberto a partir de uma informação obtida via Disque-Denúncia.
6 nigerianos presos
No último dia 14, a Polícia Federal prendeu seis passageiros nigerianos tentando embarcar em voo internacional no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com cápsulas de cocaína dentro do estômago. De acordo com a corporação, três deles ingressaram no Brasil com pedido de refúgio.
Ao ouvir um dos passageiros, agentes da PF teriam percebido que ele estava desconfortável. Sua bagagem de mão foi fiscalizada por meio do raio-X, e ele teve de ser submetido a um aparelho detector de vestígios de drogas. Foi constatado que o estrangeiro teria tido contato com cocaína.
Questionado, o suspeito confessou que havia engolido cápsulas com a droga. Outros cinco passageiros, alguns dos quais eram alvo da Receita Federal, foram submetidos ao mesmo exame. Os resultados foram semelhantes.