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CNMP arquiva caso de jatinho e chefe do MPMG fala em “detratores”

Após arquivamento de apuração sobre carona em jatinho de empresário, Jarbas Soares Junior, do MPMG, critica colegas que pediram investigação

atualizado

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1 de 1 cnmp - Foto: MPMG

São Paulo — O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) arquivou, por unanimidade, uma investigação sobre o procurador-geral de Justiça de Minas Gerais, Jarbas Soares Junior, em razão da proximidade com um empresário do ramo de mineração que responde a ações penais e de improbidade.

Após o julgamento, Jarbas divulgou uma circular interna na qual afirma que “detratores da honra institucional terão lugar próprio na história” do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). O pedido para que o caso fosse desarquivado havia sido feito por procuradores de Justiça do próprio órgão estadual.

A investigação foi aberta após a revista Piauí mostrar que o chefe do MPMG ganhou uma carona do empresário Lucas Kallas, do setor de mineração, de Miami a Belo Horizonte. O empresário foi acusado em ações penais por tráfico de influência e corrupção, além de ações de improbidade – em parte dos casos, foi absolvido.

Segundo o chefe do MPMG, a decisão unânime do CNMP “reflete a temeridade da representação” feita contra ele, “repleta de rancores, inveja, além de misógina”. O procurador-geral disse ainda que a ação “abalou nacionalmente a boa imagem do MPMG” e “alimentava, com informações distorcidas, a mídia tendenciosa e setores da sociedade civil desinformados”.

O julgamento se deu em sessão fechada nesta terça-feira (28/11). Nesses moldes, a decisão é tomada sem transmissão da TV institucional do CNMP e apenas a decisão final é divulgada.

A decisão de hoje foi sobre um recurso contra o arquivamento do caso pelo corregedor nacional do CNMP, Osvaldo D’ Albuquerque. O apelo foi movido por promotores e procuradores, incluindo um ex-procurador-geral do MPMG, que haviam denunciado o caso ao conselho.

Oriundo da carreira do Ministério Público e ex-procurador-geral de Justiça do Acre, Albuquerque havia arquivado o caso e colocado o processo sob sigilo. Em uma sessão do CNMP, Jarbas saiu em defesa do empresário e disse que é um “amigo” que tem “na mais alta conta”, e não um “bandido”.

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