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Citado por Gritzbach, policial que teria lavado fortuna do PCC é solto

Cyllas Salerno Elia Junior é acusado de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro do crime por meio de fintechs

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1 de 1 CYLLAS - Foto: Reprodução

São Paulo — Preso por suspeita de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC), o policial civil Cyllas Salerno Elia Junior foi solto após decisão da Justiça Federal. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), ele segue afastado das funções e responde a um procedimento na Corregedoria da Polícia Civil.

Cyllas Salerno foi preso em 26 de novembro durante operação da Polícia Federal, batizada de Operação Tai-Pan, contra crimes financeiros que movimentaram R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos.

A investigação teve início em 2022 e revelou um complexo sistema bancário paralelo e ilegal, que movimentava bilhões dentro do país e nos Estados Unidos, Canadá, Panamá, Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Peru, Holanda, Inglaterra, Itália, Turquia, Dubai e especialmente Hong Kong e China, para onde se destinava a maior parte dos recursos de origem ilícita.

Cyllas, que atuou no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), foi citado por Gritzbach em depoimento à Corregedoria da Polícia Civil, em 31 de outubro, oito dias antes de ser morto a tiros ao desembarcar no Aeroporto de Guarulhos.

De acordo com Gritzbach, Cyllas seria sócio de Anselmo Santa Fausta, o Cara Preta, e de Rafael Maeda Pires, o Japa, no 2Go Bank. Ambos são apontados como importantes lideranças do PCC.

Cara Preta foi morto a tiros em dezembro de 2021, no Tatuapé, zona leste da capital, ao lado do segurança Antônio Corona Neto, conhecido como Sem Sangue. Vinícius Gritzbach era apontado como o mandante do crime.

O empresário foi jurado de morte pelo PCC, acusado de dar um golpe em Cara Preta e de desviar parte de um investimento milionário da facção em criptomoedas.

Japa foi encontrado morto com um tiro na cabeça em 5 de maio de 2023, no subsolo de um prédio no Tatuapé.

Ex-segurança de Tarcísio

Também no último dia 18, a Justiça Federal determinou a soltura do capitão Diogo Costa Cangerana, policial militar que havia sido preso, assim como Cyllas, por integrar o esquema de lavagem de dinheiro alvo da Operação Tai Pan.

Cangerana atuava como segurança do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) até setembro, na função de chefe da Divisão de Segurança de Dignitários do Departamento de Segurança Institucional. Ele acompanhou o governador em 25 agendas oficiais no Brasil e no exterior. O capitão passou 12 anos na Casa Militar do governo paulista.

De acordo com a SSP, Cangerana foi alocado na Diretoria de Logística da PM, onde cumpre expediente administrativo.

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