Cidade de SP tem um semáforo vandalizado a cada 90 minutos
Cidade de SP tem um semáforo vandalizado a cada 90 minutos, aponta levantamento da Companhia de Engenharia de Trânsito (CET)
atualizado
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São Paulo – Com casos em alta, a cidade de São Paulo registra uma ocorrência de furto ou vandalismo de semáforo a cada 90 minutos. O levantamento é da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).
Segundo o balanço da CET, 6.005 semáforos foram danificados na capital paulista em todo o ano de 2022. O índice representa aumento de 15,2% em relação às 5.237 ocorrências de 2021.
O número de semáforos furtados ou vandalizados também atingiu o maior patamar pelo menos desde 2019, quando houve 1.969 registros desse tipo de crime. Já em 2020, as ocorrências somaram 4.554 casos.
Historicamente, a região central é a mais afetada por concentrar o maior volume de casos. Em 2022, a Prefeitura afirma que os crimes cresceram na zona leste e sudoeste da capital.
Risco
“Os danos aos equipamentos causam prejuízos e, principalmente, colocam em risco a segurança dos pedestres e condutores”, afirma a Prefeitura, em nota.
Ao todo, a cidade de São Paulo tem mais de 6,6 mil cruzamentos semaforizados, de acordo com dados do município. Caso flagre uma ocorrência, o cidadão pode denunciar à Polícia Militar, pelo 190, ou à Prefeitura, pelo 156.
“A CET mantém conversas frequentes com a Secretaria de Segurança Pública, Polícias Civil e Militar e a GCM para a adoção de medidas que combatam esse tipo de crime tão nocivo à cidade”, diz a Prefeitura.
Prisões
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirma que “cerca de 25 suspeitos” foram presos por roubos, furtos e receptação de fios em 2022. As polícias de São Paulo também apreenderam mais de 42 mil quilos de cabos e fios de cobre, segundo a pasta.
“Na Capital, a 3ª Delegacia da Divisão de Crimes Patrimoniais do Deic intensificou as ações para investigar e prender os autores desses crimes”, afirma a SSP. “O policiamento preventivo realizado pela PM é reorientado de forma permanente, com base no mapeamento dos locais com maior incidência desses casos, e com o uso de ferramentas de inteligência.”