metropoles.com

Cidade de São Paulo registra 446 casos de mpox confirmados em 2024

Mais 15 casos da doença antigamente conhecida como varíola dos macacos foram confirmados em São Paulo em relação ao último boletim

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Freepik
mpox lesões
1 de 1 mpox lesões - Foto: Freepik

São Paulo — A cidade de São Paulo registrou 446 casos confirmados de mpox neste ano até a última quinta-feira (3/10), de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nessa terça-feira (8/10). Mais 15 casos da doença, antigamente conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados em relação ao último boletim.

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde da pasta, não há óbitos registrados na cidade em decorrência da doença neste ano. Na série histórica, desde janeiro de 2022, houve 2 mortes e 3.481 casos confirmados.

7 imagens
Não há óbitos na cidade em decorrência da doença neste ano
Já o estado de São Paulo registrou 702 casos de mpox neste ano
Nova variante atinge países africanos
"Mpox não é nova Covid-19", afirma diretor da OMS
Vacina contra mpox, antes chamada de varíola dos macacos
1 de 7

A cidade de São Paulo registra mais de 400 casos de mpox

Shutterstock
2 de 7

Não há óbitos na cidade em decorrência da doença neste ano

Getty Images
3 de 7

Já o estado de São Paulo registrou 702 casos de mpox neste ano

Freepik
4 de 7

Nova variante atinge países africanos

CDC/IMAGE POINT FR/BSIP/Universal Images Group via Getty Images
5 de 7

"Mpox não é nova Covid-19", afirma diretor da OMS

Getty Images
6 de 7

Vacina contra mpox, antes chamada de varíola dos macacos

Divulgação/Secretaria de Saúde
7 de 7

A transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas

iStockphoto

O estado de São Paulo registrou 702 casos de mpox em 2024, de acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde. O levantamento considera o período de janeiro até esta quarta-feira (9/10). Não houve mortes em decorrência da doença neste ano.

O número é bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, quando a doença atingiu o pico na região. Até o momento, nenhum caso foi registrado da nova variante da mpox, Clado 1b, em todo o território paulista.

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do governo do estado, atualizado pela última vez nesta quarta, registrou 5.141 casos da doença confirmados e 3 óbitos desde o primeiro caso até o momento.

OMS aprova 1º teste

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou na última sexta-feira (4/10) a aprovação para uso emergencial do primeiro teste para diagnosticar a mpox.

A aprovação, segundo nota divulgada pela OMS, “será fundamental para expandir a capacidade de diagnóstico em países que enfrentam surtos de mpox, onde a necessidade de testagem rápida e precisa aumentou acentuadamente”.

A entidade afirma que, se mais pessoas forem testadas, mais rapidamente as medidas para conter a disseminação do vírus poderão ser aplicadas.

Em todo o continente africano, mais de 800 pessoas morreram de mpox, com mais de 30.000 casos confirmados. Segundo o centro de controle de doenças da União Africana de Nações, o vírus da mpox foi detectado em 16 nações do continente. O surto foi mais prejudicial em países como a República Democrática do Congo.

Após a aprovação da OMS, as agências da ONU comprarão os testes da farmacêutica americana que o desenvolveu, a Abbott Molecular, para que seja redistribuído aos países e regiões afetadas. O teste permitirá aos profissionais de saúde detectar a doença com maior rapidez e facilidade.

Chamado de exame Alinity m MPXV, o teste permite a detecção da mpox em menos de duas horas a partir de cotonetes passados em feridas humanas. “Ao detectar o DNA de amostras de erupções cutâneas vesiculares ou pustulosas, os profissionais poderão confirmar as suspeitas de mpox de maneira eficaz e eficiente”, diz a nota da OMS.

Vacinação

A OMS também atestou em 13 de setembro a eficácia e a segurança da vacina contra mpox fabricada pela Bavarian Nordic. O ato serve como uma pré-qualificação para que os países possam adquirir o imunizante com mais celeridade, bem como aprovar o uso da vacina em âmbito local.

A farmacêutica afirmou ter capacidade para fornecer até 13 milhões de doses da vacina até o final de 2025.

11 imagens
Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
1 de 11

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
2 de 11

Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

koto_feja/ Getty Images
3 de 11

Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

Wong Yu Liang/ Getty Images
4 de 11

Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
5 de 11

Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

Jackyenjoyphotography/ Getty Images
6 de 11

A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

A Mokhtari/ Getty Images
7 de 11

A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

David Talukdar/Getty Images
8 de 11

A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

bymuratdeniz/ Getty Images
9 de 11

Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

Isai Hernandez / Getty Images
10 de 11

A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

Sebastian Condrea/ Getty Images
11 de 11

O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images

Na liderança isolada de casos, a cidade de São Paulo promoveu vacinação contra mpox em março deste ano, destinada inicialmente a adultos com mais risco de desenvolver as formas mais graves da doença. No entanto, com o término dos estoques, a imunização foi encerrada.

O Hospital Emílio Ribas, na zona oeste, é indicado pela Secretaria como referência para o atendimento de casos graves no estado. A pasta diz estar “atenta ao cenário e que todas as unidades de saúde já possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento da doença, para que, de forma preventiva, possam atender e auxiliar a população”.

Em 23 de agosto, o governo estadual emitiu um alerta epidemiológico, orientando e recomendando a intensificação das ações de vigilância e assistência nos diagnósticos. Na semana anterior, a OMS declarou a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.

Prevenção e sintomas

Segundo a Secretaria da Saúde, a transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.

Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.

As medidas de prevenção contra a mpox recomendadas pela pasta são:

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença;
  • Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?