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Cidade de São Paulo registra 41 novos casos de mpox em uma semana

São Paulo chegou a 574 casos confirmados de mpox, segundo a Secretaria da Saúde. Balanço considera período de janeiro até 31 de outubro

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Foto colorida de homem com feridas de mpox nos braços - Metrópoles
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São Paulo — A cidade de São Paulo registrou 574 casos de mpox neste ano até a última quinta-feira (31/10), de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nessa terça-feira (5/11). Em relação ao último boletim, houve um aumento de 41 casos da doença, antigamente conhecida como varíola dos macacos.

Em uma semana, de 24 a 31 de outubro, o número de casos cresceu de 533 para 574, um aumento de cerca de 7,7%. Na semana anterior, o crescimento havia sido menos da metade disso: 18 casos foram confirmados entre 17 e 24 de outubro, uma variação de 3,5%.

O sudeste da capital paulista é a região onde se concentra a maioria dos casos confirmados (170), seguido pela região central (165), norte (70), sul (63), oeste (59) e leste (45).

Segundo a Coordenadoria de Vigilância em Saúde da pasta, não há mortes registradas na capital em decorrência da doença neste ano. Na série histórica, desde maio de 2022, houve duas mortes e 3.609 casos confirmados.

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Não há óbitos na cidade em decorrência da doença neste ano
Já o estado de São Paulo registrou quase 900 casos de mpox neste ano
Nova variante atinge países africanos
"Mpox não é nova Covid-19", afirma diretor da OMS
Vacina contra mpox, antes chamada de varíola dos macacos
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A cidade de São Paulo registra mais de 500 casos de mpox

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Não há óbitos na cidade em decorrência da doença neste ano

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Já o estado de São Paulo registrou quase 900 casos de mpox neste ano

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Nova variante atinge países africanos

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"Mpox não é nova Covid-19", afirma diretor da OMS

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Vacina contra mpox, antes chamada de varíola dos macacos

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A transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas

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No estado de São Paulo, foram registrados 896 casos de mpox em 2024, de acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde. O levantamento considera o período de janeiro até esta quarta-feira (6/11). Não houve mortes em decorrência da doença neste ano.

O número é bastante inferior aos 4.129 casos confirmados em 2022, ano em que a doença atingiu o pico no estado. Até o momento, nenhum caso foi registrado da nova variante da mpox, Clado 1b, em território brasileiro.

Na última quarta (30/10), a mesma variante foi detectada no Reino Unido pela primeira vez, de acordo com a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido (UKHSA). Casos de transmissão local da doença já foram detectados. Um caso de infecção pela Clado 1b já havia sido detectada na Alemanha, também pela primeira vez, em 22 de outubro.

O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do governo do estado, registrou, até esta quarta, 5.334 casos da doença confirmados e três mortes desde o primeiro caso.

Ministério da Saúde emite alerta

O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciaram nessa terça (5) que começaram a emitir alertas sanitários sobre a mpox nos principais aeroportos e portos brasileiros. Viajantes e funcionários que circulam pelos locais da campanha podem encontrar painéis informativos ilustrando os sintomas, além de orientações sobre o que fazer, caso apresente algum deles.

Como justificativa para a ação, a pasta enfatizou a necessidade de informar as populações em risco e implementar medidas de preparação e resposta nos serviços de saúde para prevenir e controlar a transmissão da doença.

Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, desde janeiro de 2024, foram notificados no Brasil 1.495 casos confirmados ou prováveis de mpox. Em relação à primeira cepa do vírus, o país registrou, em 2023, 853 casos. Em 2022, foram mais de 10 mil casos confirmados ou prováveis. Nas Américas, entre 2022 e 2024, mais de 63.270 casos confirmados foram registrados.

A Anvisa também atualizou, no último dia 21 de outubro, nota técnica oferecendo orientações detalhadas para os profissionais sobre a prevenção e controle da mpox nos serviços de saúde. A nota traz informações sobre a identificação e acompanhamento dos casos, e orienta sobre isolamento, gerenciamento de resíduos e coleta e transporte de amostras laboratoriais.

Vacinação em São Paulo

Na liderança isolada de casos no estado, a cidade de São Paulo promoveu vacinação contra mpox em março deste ano, destinada inicialmente a adultos com mais risco de desenvolver as formas mais graves da doença. No entanto, com o término dos estoques, a imunização foi encerrada.

O Hospital Emílio Ribas, na zona oeste da capital, é indicado pela secretaria como referência para o atendimento de casos graves no estado. A pasta diz estar “atenta ao cenário e que todas as unidades de saúde já possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento da doença, para que, de forma preventiva, possam atender e auxiliar a população”.

OMS aprova vacina para adolescentes

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou recentemente que aprovou o uso da vacina contra mpox da farmacêutica Bavarian Nordic em adolescentes de 12 a 17 anos. A aprovação, conhecida como pré-qualificação, foi concedida em 8 de outubro. Ela tem como objetivo facilitar o acesso às vacinas em situações de emergência.

A decisão da OMS foi tomada depois que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) aprovou, em setembro, o uso do imunizante em adolescentes.

Uma aprovação igual a esta foi dada pela OMS em setembro para o uso do imunizante em adultos. A vacina da Bavarian Nordic é distribuída com o nome de Jynneos.

Crianças, adolescentes e pessoas imunocomprometidas são mais vulneráveis à infecção do vírus mpox. A doença causa sintomas semelhantes aos de uma gripe — febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados — além de lesões na pele bem características, que podem ter pus.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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OMS aprova 1º teste

A OMS também confirmou em 4 de outubro a aprovação para uso emergencial do primeiro teste para diagnosticar a mpox.

A aprovação, segundo nota divulgada pela OMS, “será fundamental para expandir a capacidade de diagnóstico em países que enfrentam surtos de mpox, onde a necessidade de testagem rápida e precisa aumentou acentuadamente”.

A entidade afirma que, se mais pessoas forem testadas, mais rapidamente as medidas para conter a disseminação do vírus poderão ser aplicadas.

A OMS declarou a mpox uma emergência global de saúde pública pela segunda vez em dois anos em agosto deste ano. A doença voltou a preocupar autoridades de todo o mundo depois de um aumento rápido de casos relacionados a uma nova variante do vírus na República Democrática do Congo e em países vizinhos.

Em 23 de agosto, o governo estadual emitiu um alerta epidemiológico, orientando e recomendando a intensificação das ações de vigilância e assistência nos diagnósticos.

Prevenção e sintomas

Segundo a Secretaria da Saúde, a transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.

Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.

As medidas de prevenção contra a mpox recomendadas pela pasta são:

  • Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
  • Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença;
  • Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
  • Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais.

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