Cidade de São Paulo registra 35 novos casos de mpox em uma semana
Capital paulista chegou a 298 casos confirmados de mpox, segundo a Secretaria da Saúde. O balanço considera o período até o dia 29 de agosto
atualizado
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São Paulo — A cidade de São Paulo registrou 298 casos confirmados de mpox de janeiro a 29 de agosto de 2024, de acordo com o último boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulgado nesta terça-feira (3/9). Mais 35 casos da doença, antigamente conhecida como varíola dos macacos, foram confirmados na última semana, de 22 a 29 de agosto.
Segundo a pasta, não há óbitos registrados na cidade em decorrência da doença. Na série histórica, desde janeiro de 2022, houve 2 mortes e 3.340 casos confirmados.
De janeiro a agosto deste ano, apenas 14 (4,7%) pacientes com mpox foram hospitalizados, enquanto 159 (53,4%) não precisaram ficar internados. Casos em investigação somam 125 registros (41,9%).
Mpox no estado de São Paulo
O estado de São Paulo registrou 477 casos de mpox em 2024, de acordo com informações da Secretaria Estadual da Saúde. O levantamento considera o período de janeiro até o dia 2 de setembro.
Aproximadamente 88% dos registros da doença estão concentrados em cinco cidades. A pedido do Metrópoles, a pasta informou que os municípios com mais casos até o momento são: a capital, com 321; Santo André, com 30; Campinas, com 29; Osasco, com 20; e São José dos Campos, com 19.
O Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) do governo do estado, atualizado pela última vez nesta terça-feira (3), registrou 4.928 casos da doença confirmados e 3 óbitos desde o primeiro caso até o momento.
Vacinação
Na liderança isolada de casos, a cidade de São Paulo promoveu vacinação contra mpox em março deste ano, destinada inicialmente a adultos com mais risco de desenvolver as formas mais graves da doença. No entanto, com o término dos estoques, a imunização foi encerrada.
O Hospital Emílio Ribas, na zona oeste, é indicado pela Secretaria como referência para o atendimento de casos graves no estado. A pasta diz estar “atenta ao cenário e que todas as unidades de saúde já possuem recomendações técnicas de monitoramento e acompanhamento da doença, para que, de forma preventiva, possam atender e auxiliar a população”.
No último dia 23, o governo estadual emitiu um alerta epidemiológico, orientando e recomendando a intensificação das ações de vigilância e assistência nos diagnósticos. Na semana anterior, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional.
Prevenção e sintomas
Segundo a Secretaria da Saúde, a transmissão de mpox entre seres humanos ocorre, principalmente, por meio de contato íntimo com lesões na pele ou mucosas de pessoas infectadas.
Os principais sintomas da doença são: febre, fraqueza, linfonodos inchados, dores musculares, dores musculares, dores nas costas, dor de cabeça, dor de garganta, congestão nasal ou tosse.
As medidas de prevenção contra a mpox recomendadas pela pasta são:
- Evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele;
- Evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que tenha a doença;
- Higienizar as mãos com água e sabão e usar álcool em gel;
- Não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos, objetos pessoais ou brinquedos sexuais.