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Chicote na bunda: MPSP acusa professor de equitação de estuprar alunas

Ex-vereador e professor de equitação, Eurípedes Cesar Rodrigues foi denunciado pelo MPSP por estupro de vulnerável, assédio e exploração

atualizado

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1 de 1 Imagem colorida de homem saindo da viatura da Polícia Civil - Metrópoles - Foto: Reprodução/EPTV

São Paulo – O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou na terça-feira (19/9) o professor de equitação e ex-vereador de Colina, no interior paulista, Eurípedes Cesar Rodrigues, 59 anos, por abusar sexualmente de meninas que participavam do seu projeto social. Ele nega o crime.

Segundo a promotora Paloma Marques Pereira, do MPSP, responsável pela denúncia, Eurípedes teria chegado a usar chicote para bater nas nádegas das meninas e a amarrá-las com um cabresto. Ele responde por denúncias de pelo menos cinco vítimas.

O ex-vereador foi preso no dia 21 de agosto, em ação da Polícia Civil, acusado de estupro de vulnerável, assédio, exploração e importunação sexual. Os crimes teriam sido cometidos contra crianças e adolescentes durante as aulas. Algumas vítimas também faziam “bico” para o instrutor.

De acordo com o MPSP, o ex-vereador e professor de equitação “se aproveitava da condição de instrutor ou empregador das vítimas” para “praticar atos libidinosos, induzir à prostituição infantil e obter vantagens e favorecimentos sexuais”. A promotoria pede, ainda, indenização de R$ 20 mil para cada vítima.

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Ex-vereador foi preso em agosto de 2023
Eurípedes Cesar Rodrigues, 59 anos, é acusado de estupro de vulnerável
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MPSP diz que professor de quitação abusou de alunas

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Ex-vereador foi preso em agosto de 2023

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Eurípedes Cesar Rodrigues, 59 anos, é acusado de estupro de vulnerável

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Defesa

Eurípedes é servidor público há cerca de 20 anos e atuava em um projeto social de Colina, antes de ser detido.

“A iniciativa tem como público-alvo meninas e meninos menores de 18 anos que não possuem condições financeiras para arcar com os custos relacionados à prática da equitação”, diz a promotoria.

O advogado Osmar Rissi, que representa o acusado, afirma que a denúncia por estupro de vulnerável é “um exagero”. “Nos autos, não há um depoimento sequer que diga que ele tenha tocado em alguém”, diz.

No dia da prisão, policiais também apreenderam DVDs com conteúdo pornográfico na casa em que Eurípedes estava. A defesa, no entanto, afirma que o material, na verdade, seria do sogro dele.

No processo, a defesa vai tentar demonstrar que as denúncias representariam, no máximo, importunação sexual – crime com pena bem menor do que estupro.

“Ele fazia comentários do tipo ‘Você está bonita hoje’, o que não é mais adequado para um homem”, diz o advogado. “É claro que crimes sexuais são muito sérios e precisam de punição. Mas as pessoas precisam pagar exatamente pelo que cometeram.”

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