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Chefão do PCC “matador de policiais” é preso em barraco no litoral

Anderson de Souza Fabrício, o “Dom”, é investigado pelo envolvimento na morte de ao menos quatro agentes da Segurança Pública em Santos (SP)

atualizado

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Divulgação/Polícia Civil
Em foto colorira homem sem camisa, tatuagens na lateral do corpo, é conduzido algemado, com mas mãos para trás, por dois policiais - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorira homem sem camisa, tatuagens na lateral do corpo, é conduzido algemado, com mas mãos para trás, por dois policiais - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo – A Polícia Civil de Santos, no litoral paulista, prendeu Anderson de Souza Fabrício, o “Dom”, de 36 anos, apontado como um dos líderes do PCC envolvidos no assassinato de Marcelo Gonçalves Cassola, chefe do Setor de Identificação do Palácio da Polícia Civil da cidade litorânea, em agosto deste ano.

Ele também é investigado pelo suposto envolvimento em outros três homicídios de agentes da Segurança Pública.

Dom, de acordo com a Delegacia Seccional de Santos, é uma das principais lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista, ocupando o cargo de Sintonia Final da região — um dos responsáveis pelo gerenciamento das atividades da organização criminosa no litoral. A defesa dele não havia sido localizada até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestações.

Após uma investigação, que durou cerca de três meses, policiais civis fortemente armados subiram o Morro do Pacheco para prender o integrante do PCC, por volta das 11h da última terça-feira (14/11). Anderson de Souza Fabrício estava dentro de um barraco.

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Polícia localizou foto feita pelo próprio Dom segurando pistola calibre 9 milímetros
Chefão do PCC é apontado como "matador de polícia"
A carpa é um dos símbolos do PCC, tatuado no antebraço de Dom
Chefão do crime em Santos também tem tatuagem de pentagrama invertido, um símbolo satanista
na casa do chefe do PCC policiais encontraram drogas e uma arma
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Dom tem três tatuagens de palhaço, símbolo de matadores de policiais no submundo do crime para

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Polícia localizou foto feita pelo próprio Dom segurando pistola calibre 9 milímetros

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Chefão do PCC é apontado como "matador de polícia"

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A carpa é um dos símbolos do PCC, tatuado no antebraço de Dom

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Chefão do crime em Santos também tem tatuagem de pentagrama invertido, um símbolo satanista

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na casa do chefe do PCC policiais encontraram drogas e uma arma

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Dom foi preso em ação policial em Santos

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O delegado seccional de Santos, Rubens Eduardo Barazal Teixeira, disse, em entrevista coletiva, que Dom já era foragido do sistema carcerário antes mesmo do assassinato do policial Marcelo, executado com cerca de 30 tiros, entre eles de fuzil e de pistola calibre 9 milímetros.

“Durante a investigação, ficou claro que eles [criminosos] debatiam entre eles em grupos, em Sintonias. Tudo que levantamos mostra uma atuação bastante relevante [de Dom] nos morros de Santos, junto com outros procurados pelo homicídio do policial, que foi praticado com extrema crueldade”, afirmou o delegado.

No barraco onde o chefão do PCC foi preso, foram apreendidas drogas, munições, uma pistola calibre 9 milímetros, além de equipamentos de comunicação e um carro, cuja placa estava adulterada.

Até o momento, o motivo para o assassinato do chefe do Setor de Identificação da Polícia Civil santista ainda não foi esclarecido.

Chefão do PCC e matador de policiais

O chefão do PCC preso no litoral de São Paulo tem três palhaços tatuados no corpo, um símbolo usado no mundo do crime para indicar que ele é matador de policiais.

Além de ser investigado no assassinato do policial civil Marcelo Gonçalves Cassola, Dom estaria envolvido em ao menos mais outros três homicídios de agentes da Segurança Pública.

“Você não tem noção da adrenalina que é tirar um cara desse do morro, do lugar onde ele mora. Se uma pessoa for mil vezes [na favela] não consegue decorar para chegar até o local”, relatou ao Metrópoles um policial que participou da prisão do chefão do PCC.

O agente acrescentou que a região foi estudada exaustivamente, para que a equipe que subiu o morro pudesse agir no momento certo. “O Dom já fugiu em ocasiões anteriores pelo telhado, dando tiro. Ele é um cara muito perigoso, que vai pro tudo ou nada”, acrescentou o policial.

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Marcelo Cassola era chefe do Setor de Identificação da Polícia Civil em Santos
Ele estava com corda nos pés e nas mãos e levou ao menos 30 tiros
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Marcelo Cassola foi achado morto em Santos

Reprodução/redes sociais
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Marcelo Cassola era chefe do Setor de Identificação da Polícia Civil em Santos

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Ele estava com corda nos pés e nas mãos e levou ao menos 30 tiros

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Morte de Marcelo

Marcelo Gonçalves Cassola comandava os papiloscopistas de Santos. Ele foi achado morto por policiais militares em 22 de agosto, por volta das 21h30. Os PMs faziam ronda na Avenida Francisco Ferreira Canto, no bairro da Caneleira, quando encontraram o cadáver e as cápsulas de munição deflagradas. Marcelo foi ferido por tiros de pistola e fuzil.

Ele era diretor do Sindicato dos Policiais Civis da Baixada Santista e chefe do Setor de Identificação do Palácio da Polícia. Este setor é responsável, entre outras coisas, pelo Registro da Carteira de Identidade e por emitir atestado de antecedentes criminais.

A Delegacia Seccional de Santos ainda investiga o paradeiro dos outros envolvidos na morte de Marcelo.

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