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Chácara de R$ 10 milhões de Collor em Campos do Jordão é penhorada

Imóvel do ex-presidente Fernando Collor será leiloado para garantir o pagamento de direitos trabalhistas a um ex-funcionário dele

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Imagem colorida mostra a mansão do ex-presidente Fernando Collor em Campos do Jordão - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra a mansão do ex-presidente Fernando Collor em Campos do Jordão - Metrópoles - Foto: Reprodução/YouTube

São Paulo — O Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), atendendo a um pedido do TRT de Alagoas, penhorou uma chácara do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em Campos do Jordão, interior de São Paulo.

O imóvel está avaliado em R$ 10 milhões e será leiloado para garantir o pagamento dos direitos trabalhistas de ex-funcionários do grupo Gazeta de Comunicação, do qual Collor é o principal acionista, que aguardam a quitação das dívidas desde suas demissões.

A decisão do juiz Sérgio Roberto de Mello Queiroz, da 5ª Vara do Trabalho de Maceió, atende uma ação trabalhista de 2019. Ele alegou que a penhora do imóvel tem como objetivo garantir o pagamento do débito de um dos ex-funcionários, de R$ 410 mil. Com isso, o imóvel de Collor deve ir a leilão. Ainda não há uma data definida e cabe recurso da decisão.

A chácara de Collor

Segundo a declaração de bens de Collor apresentada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2022, quando ele foi candidato ao governo de Alagoas, a chácara de Campos do Jordão é o seu patrimônio mais valioso, com valor declarado à época em R$ 4,08 milhões.

Segundo o laudo de avaliação feito pela oficial de justiça, e informado ao juiz alagoano no último dia 8, a área total do imóvel é de 9,7 mil m². A casa principal foi classificada como de “padrão luxo”, tem sete suítes, salão de jogos e adega em uma área total de 735 m².

Além dela, no terreno da chácara ainda há uma outra casa secundária de 91,8 m², também de padrão luxo, e uma quadra de tênis descoberta. Segundo imagens de satélite, é possível ver que a chácara fica dentro de uma área verde na zona rural do município paulista.

De acordo com o documento da Prefeitura de Campos do Jordão anexado ao processo, o imóvel tem um débito de IPTU não pago dos anos de 2018 a 2020. Também não estão quitados os valores referentes ao ano de 2024 de IPTU e taxa do lixo. A dívida total com a prefeitura, somando juros e correções, é de R$ 142,7 mil.

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