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Cetesb diz que chance de vazamento de óleo atingir praia é “remota”

Cetesb afirma que vazamento de óleo do dia 9, em São Sebastião, tem chances remotas de atingir praia, mas recolhe amostras após reclamações

atualizado

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Divulgação/Prefeitura de São Sebastião
Imagem de praia no litoral paulista - Metrópoles
1 de 1 Imagem de praia no litoral paulista - Metrópoles - Foto: Divulgação/Prefeitura de São Sebastião

São Paulo — A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) afirma que são “remotas” as chances de o vazamento de óleo ocorrido no terminal da Transpetro no último dia 9, em São Sebastião, no litoral paulista, atingir as praias da região. O posicionamento faz parte de um ofício enviado nesta terça-feira (16/1) à Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Ilhabela.

“A Cetesb permanecerá acompanhando a situação, mas a possibilidade da pluma de contaminação vir a prejudicar a balneabilidade das praias é remota”, afirma o documento.

Segundo a Cetesb, o vazamento de petróleo aconteceu durante uma operação de transbordo entre navios que estavam atracados no Terminal Aquaviário de São Sebastião, por volta das 13h15 do dia 9.

De acordo com a agência da Cetesb em São Sebastião, houve o vazamento em spray, por causa da alta pressão, de cerca de 30 litros de óleos, atingindo os costados dos navios e também o mar. A apuração da companhia aponta que o petróleo ficou entre as embarcações e as barreiras de contenção instaladas de forma preventiva nesse tipo de operação.

“No entanto, verificou-se o surgimento de mancha delgada de iridescência [reflexos brilhantes] na água, também além das barreiras físicas flutuantes, que caminhou sentido norte no canal de São Sebastião”, diz a Cetesb, no ofício.

As autoridades ambientais afirmam que parte do produto acabou sendo arrastado pela maré para o meio do canal de navegação “formando uma pluma estreita e brilhante”. Segundo a Cetesb, foram colocadas barreiras absorventes nos navios. Foi feita também a limpeza das embarcações envolvidas no vazamento.

Embora afirme que, até o momento, a mancha não atingiu nenhuma praia da região e aparentemente se deslocou para alto-mar ou se dissipou, a Cetesb recebeu reclamações na última quinta-feira (11/1) da “presença de materiais oleados nas praias do Arrastão e Cigarras”, em São Sebastião. Segundo a companhia, a Transpetro tem feito a coleta de amostras para a realização de análise.

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