Centro de recuperação recebe doação de 125 kg de peixes apreendidos
Peixes foram retirados de comércio de Presidente Prudente que não apresentou documentação; entidade beneficiada atende dependentes químicos
atualizado
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São Paulo — Um centro de recuperação de dependentes químicos do município de Álvares Machado, no interior de São Paulo, recebeu, nessa quinta-feira (9/11), a doação de 125.525 quilos de peixes congelados após a mercadoria ter sido apreendida por falta de documentação. Os pescados são das espécies mandi, piranha, pintado, traíra, lambari e costela de pacu.
A apreensão dos peixes foi feita pela Polícia Militar Ambiental durante a Operação Piracema. Os pescados estavam armazenados em um estabelecimento comercial na Vila Furquim, em Presidente Prudente, sem declaração de estoque e comprovação de origem.
Os peixes, que estavam armazenados em um freezer, foram recolhidos e doados ao Lar Nossa Senhora do Carmo, na cidade vizinha de Álvares Machado. A comunidade terapêutica atende 60 pacientes com dependência química. O trabalho é gratuito, mas o encaminhamento deve ser feito pelo sistema público de saúde.
O dono do comércio de pescados de Presidente Prudente foi autuado em R$ 3.510 por não registrar o controle de estoque.
Operação Piracema
A Polícia Ambiental realizou outros flagrantes durante a Operação Piracema (período de reprodução dos peixes e em que a pesca é proibida) na região, após policiamentos náuticos no Rio Paraná, em Rosana, e no Rio Aguapeí, em Adamantina.
Em Rosana, foram apreendidos 100 metros de redes de emalhar (veja abaixo) e dois covos artesanais para captura de iscas (camarão). Segundo a polícia, o material estava disposto de forma irregular, em desobediência às regras do período de piracema.
Em outro ponto do Rio Paraná, um homem em um barco de alumínio com motor foi flagrado usando caniço e molinete. Ele foi identificado como pescador profissional, mas foi advertido por pescar em período proibido. Seu material também foi apreendido.
Já no Rio Aguapeí, foram apreendidos 10 metros de redes de emalhar de malha e 16 anzóis de galho, que estavam armados no ambiente aquático. Todo o material foi recolhido e levado à sede da Polícia Ambiental em Presidente Prudente.