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Castelo de José Rico volta a encalhar em leilão no interior de SP

Castelo de José Rico, com mais de 100 quartos, voltou a encalhar ao ser colocado para venda direta em galeria responsável por leilão em SP

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1 de 1 mansao3a - Foto: Reprodução/YouTube

São Paulo — O prazo para venda direta do castelo de José Rico, em Limeira, no interior de São Paulo, terminou na última quarta-feira (2/2) e ninguém topou bancar o valor mínimo de R$ 13.600.302,22 estipulado pela Justiça. O cantor morreu em 2015, aos 68 anos, e o imóvel com mais de 100 quartos ainda estava em construção à época.

Em 2014, durante uma entrevista ao também cantor Michel Teló, José Rico disse que o castelo era seu mundo. “Estou construindo para mim e para os meus”, afirmou. Em uma música chamada justamente “Castelo”, o sertanejo cantava “construí um castelo bonito para dar de presente à pessoa amada”.

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Castelo do cantor José Rico, em Limeira
Local foi tema de música do cantor
Castelo tem 100 quartos em construção
Espaço está abandonado
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José Rico morreu em 2015

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Castelo do cantor José Rico, em Limeira

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Local foi tema de música do cantor

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Castelo tem 100 quartos em construção

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Espaço está abandonado

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Dupla Milionário e José Rico

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A decisão de mandar o castelo a leilão foi tomada pela Justiça para o pagamento de dívidas trabalhistas do cantor com um músico que trabalhava para a dupla Milionário e José Rico. Responsável pelo leilão, a Galeria Pereira aguarda uma nova determinação judicial.

A advogada Juliana Mendonça afirmou em junho que o processo que envolve o castelo já transitou em julgado (não cabe mais recurso) e a família de José Rico também não tentou entrar em acordo ao longo da ação, diz a representante do funcionário. Já Milionário se antecipou e fez um acordo, segundo a advogada.

O escritório do qual Juliana faz parte representa dois bailarinos e três músicos que trabalharam com os dois sertanejos por muitos anos. Segundo ela, as dívidas trabalhistas referentes aos funcionários gira em torno de R$ 15 milhões. Outros bens de José Rico podem ser penhorados.

Já a advogada Joani Brumiller, que representava a família de José Rico em junho, disse à época que “há pedido nos autos de nulidade e suspensão do leilão por inobservância de formalidades processuais, ainda mercê de análise do juízo competente”.

No ano passado, a Justiça havia determinado o leilão de parte do imóvel, uma fração da matrícula com lances a partir de R$ 1,6 milhão.

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