Relembre outros casos de sequestro relacionados a jogadores em SP
Além de Marcelinho Carioca, Valdivia, as mães de Robinho, Luis Fabiano e Grafite e a irmã de Ricardo Oliveira já foram vítimas de sequestro
atualizado
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São Paulo – O sequestro do ex-jogador e ex-deputado federal Marcelo Pereira Surcin, o Marcelinho Carioca, é mais um caso envolvendo jogadores de futebol ou familiares. O carro do atleta foi encontrado em Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo. A Delegacia Antissequestro (DAS) foi acionada.
Nesta segunda-feira (18/12), a polícia prendeu dois suspeitos perto do local onde o carro do atleta foi localizado. A identidade da dupla não foi divulgada. Marcelinho Carioca havia desaparecido no domingo (17/12), após ir ao show de Thiaguinho na Neo Química Arena, o Itaquerão, na zona leste da cidade.
Na noite de 7 de junho de 2012, o meia Valdivia, então jogador do Palmeiras, foi vítima de um sequestro-relâmpago na capital paulista. Depois de passar algumas horas na mão dos bandidos, o chileno foi libertado na frente de uma loja de peças de automóvel na Avenida Marquês de São Vicente, na zona oeste.
Seis anos depois, outro atleta do Palmeiras, Vitinho, foi vítima de um sequestro-relâmpago. O jogador e sua namorada estavam no carro, uma Land Rover vermelha, em região próxima ao Centro de Treinamentos do Palmeiras, na zona oeste da capital paulista.
Os dois foram abordados por criminosos e levados para um cativeiro na favela da Água Branca. Enquanto isso, os sequestradores saíram para fazer saques no cartão do jogador. Vitinho e a namorada foram liberados cerca de duas horas depois, mas os bandidos ficaram com o carro. No dia seguinte, o veículo foi reconhecido por policiais e, após perseguição, que terminou na favela da Paz, dois suspeitos de 18 anos foram presos por roubo e extorsão mediante sequestro.
Em 2005, no dia 24 de fevereiro, Ilma de Castro Libânio, mãe do jogador Grafite, na época vestindo a camisa do São Paulo, foi sequestrada na cidade de Campo Limpo Paulista, no interior. No dia seguinte, policiais encontraram por acaso o cativeiro da vítima em Artur Nogueira, também no interior. A polícia prendeu o sequestrador apenas 8 anos depois, em fevereiro de 2013.
Menos de um mês depois, em 12 de março de 2005, a dona-de-casa Sandra Helena Clemente, mãe do atacante Luís Fabiano, na época jogando no Porto, foi sequestrada em Campinas, no interior de São Paulo. Sandra foi surpreendida por dois homens num Ômega preto quando chegava à casa da madrasta, no bairro Proença, onde o jogador foi criado. A ação foi rápida, segundo vizinhos. A mãe do jogador abria o portão quando foi agarrada pelas costas e arrastada para o carro. Ela foi libertada pela polícia sem pagamento de resgate dois meses depois, em 13 de maio de 2005.
Um dos casos mais conhecidos de sequestro envolvendo jogadores de futebol ocorreu em novembro de 2004, quando Marina de Souza Santos, mãe de Robinho, então jogador do Santos, foi sequestrada na Praia Grande, litoral de São Paulo. Ela foi libertada no dia 17 de dezembro de 2004, em Perus, bairro da zona norte de São Paulo, após pagamento de resgate.
Já o caso que durou mais tempo envolveu, Maria de Lourdes Silva de Oliveira, irmã do atacante Ricardo Oliveira, que ficou 159 dias em poder dos sequestradores. Ela foi levada pelos bandidos em 4 de outubro de 2006, quando estava em casa, no bairro da Casa Verde, zona norte da capital, com a família, quando dois homens armados pularam o muro da residência e realizaram o sequestro.
Maria de Lourdes foi libertada sem pagamento de resgate em 13 de março de 2007, quando uma denúncia anônima levou a polícia ao cativeiro – um apartamento da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) na região do Parque São Rafael, na zona leste.
Inês Fidélis Régis, mãe do ex-meia Rogério, com passagens marcantes por Palmeiras e Corinthians, foi sequestrada no dia 21 de março de 2005, quando o jogador defendia o Sporting, de Portugal. Após ser levada pelos bandidos em Campinas, ela foi libertada quatro dias depois na periferia de Caraguatatuba, litoral norte de São Paulo, também sem pagamento de resgate.