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Casos de latrocínio sobem mesmo com quedas de assaltos em São Paulo

Segundo a SSP, estado de São Paulo registrou nove vítimas de latrocínio em agosto de 2023, apesar do recuo nos casos de assalto

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Em foto colorida guarda civil fardado usa óculoe e olh apra câmera - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida guarda civil fardado usa óculoe e olh apra câmera - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

São Paulo – Na noite de 4 de agosto, o guarda civil Pedro Luís Rocha Saes, 23 anos, saiu de moto com a companheira, foi atacado por dois ladrões e acabou baleado em São Vicente, no litoral paulista. Vítima de latrocínio, o roubo seguido de morte, o assassinato do agente de segurança entrou para as estatísticas desse tipo de crime que está em alta em São Paulo.

Dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP), divulgados nesta segunda-feira (25/9), mostram que o estado de São Paulo registrou nove casos de latrocínio em agosto de 2023. No ano passado, haviam sido sete ocorrências registradas.

O aumento, o segundo consecutivo, acontece mesmo com a queda de crimes patrimoniais, como assaltos nas ruas de São Paulo, em geral. Segundo a SSP, os roubos recuaram 7% no mês. O comportamento pode ser um indicativo de que os roubos estão mais violentos no estado.

Entre as regiões do estado, quem puxa a alta de latrocínios é a capital paulista, responsável por três ocorrências no mês. A cidade não havia registrado qualquer crime desse tipo em agosto de 2022.

Homicídios

A piora no número de assassinatos em assaltos também ocorre em meio à queda, em geral, de homicídios praticados em São Paulo.

De acordo com a SSP, 212 pessoas foram mortas no estado em agosto de 2023, ante 240 casos no mesmo período do ano anterior. Isso representa um recuo de 11,7%.

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Fluxo da Cracolândia, no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões
Dependente químico segura cachimbo de crack na região da Luz, em São Paulo
Pessoas no fluxo da Cracolândia, na esquina da Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões
Cracolândia ocupa a Rua Conselheiro Nébias, no centro de São Paulo
Durante operação da Polícia Civil, dependentes químicos foram obrigados a se sentar no chão
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Operação policial terminou com 18 presos na Cracolândia, no centro de São Paulo

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Fluxo da Cracolândia, no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Rua dos Gusmões

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Dependente químico segura cachimbo de crack na região da Luz, em São Paulo

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Cracolândia ocupa a Rua Conselheiro Nébias, no centro de São Paulo

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Durante operação da Polícia Civil, dependentes químicos foram obrigados a se sentar no chão

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Um dos casos foi do segurança João da Silva Souza, 54, esfaqueado na região da Cracolândia, no centro da capital paulista, em 16 de agosto.

Segundo testemunha, a vítima foi agredida logo após sair do prédio onde morava, no Largo General Osório. Ele chegou a voltar desesperado à portaria dizendo que havia sido “furado”, mas não resistiu ao ferimento.

Já no acumulado de 2023, São Paulo registrou um total de 1.693 boletins de ocorrência de homicídio. Esse número, segundo o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), seria o menor desde 2001, início da série histórica.

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