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Caso Victória Lorrany: suspeito preso era vizinho da adolescente

Miguel Pereira foi preso após o corpo de uma jovem ser encontrado em Charqueada; só exame de DNA poderá confirmar se corpo é de Victória

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Foto de menina adolescente com cabelo preto e camiseta vermelha - Metrópoles
1 de 1 Foto de menina adolescente com cabelo preto e camiseta vermelha - Metrópoles - Foto: Reprodução

São Paulo — O suspeito preso na última terça-feira (30/4) pelo desaparecimento da adolescente Victória Lorrany em Charqueada, no interior de São Paulo, era vizinho da jovem de 14 anos, que não é vista há 12 dias.

Miguel Pereira, de 42 anos, foi detido após o encontro do cadáver de uma menina, com as mesmas características de Victória, em uma área de mata na região. A polícia e a família acreditam que o corpo é da adolescente desaparecida, mas a confirmação oficial ainda depende do exame de DNA.

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Victória Lorrany, de 14 anos
Victória Lorrany conversando com suspeito em moto
Lorraney Victória
A adolescente Victória Lorrany, de 14 anos, que desapareceu em Charqueada (SP)
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Victória Lorrany, de 14 anos

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Victória Lorrany conversando com suspeito em moto

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A adolescente Victória Lorrany, de 14 anos, que desapareceu em Charqueada (SP)

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“Ele passou várias vezes aqui, até parou para perguntar se a gente tinha alguma notícia [sobre a Victoria]. Quando a gente viu que realmente era ele [o suspeito preso], aí que paramos para analisar, que ele passava aqui, dava ‘boa noite’, chegou a conversar com meu cunhado. Só que a gente estava atordoado, eu nunca conseguia prestar atenção em nada. Eu acho que ele fez isso para não levantar suspeita para o lado dele”, disse Natalie Fernanda, mãe de Victória, em entrevista à TV Record.

Tentou se esconder

Miguel foi encontrado após uma denúncia feita à Guarda Civil Municipal (GCM) de Piracicaba, cidade a cerca de 30 km de Charqueada. O comandante Nunes disse, em coletiva, que o homem pediu abrigo a moradores da região para se esconder.

“Provavelmente, ele contou uma história triste para o proprietário, que é uma pessoa simples, trabalha na zona rural, e acolheu o indivíduo, sem perceber que se tratava de um criminoso. Ele [Miguel] engana o proprietário para ter abrigo e comida”, afirmou o comandante da GCM.

Segundo Nunes, o proprietário descobriu a identidade de Miguel somente quando sua filha enviou uma mensagem, avisando que a polícia estava à procura dele. “Ele [o proprietário] ligou no celular do guarda, informando essa situação”, afirmou o comandante.

De acordo com a Polícia Civil, ele foi visto passando ao lado da garota em imagens de uma câmera de segurança. Ele já havia prestado depoimento anteriormente, mas foi liberado na ocasião.

“Nós temos provas testemunhais falando que ele estava consumindo crack, bastante crack. E temos algumas imagens inclusive dele e de outras pessoas reunidas fazendo o consumo da droga”, disse o delegado divisionário da Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic) de Piracicaba, William Marchi.

A polícia espera que, a partir da prisão do suspeito, seja possível entender a motivação do crime e se ele conhecia a garota.

Corpo encontrado

A Polícia Civil de Charqueada aguarda o resultado do exame de DNA para confirmar que o corpo encontrado em uma área de mata na terça-feira (30/4) é de Victória Lorrany Coutinho.

Apesar do estado avançado de decomposição, as características do cadáver batem com as de Victória e, para a equipe de investigação, “tudo indica” que seja a menina.

“Eu não posso afirmar categoricamente que seja a vítima Victória, esse corpo vai necessitar de DNA para ser identificado, tal era o estado avançado de decomposição em que esse corpo estava. Mas tudo indica que seja essa menina”, disse a delegada Juliana Ricci, em entrevista coletiva realizada na terça-feira.

Além do exame de DNA, a polícia também solicitou o exame necroscópico, para identificar qual teria sido a causa da morte, e o sexológico, para detectar eventual crime sexual. Segundo a delegada, no entanto, devido ao estado avançado de decomposição, pode ser difícil comprovar violência sexual.

“Ela foi abordada a pé, com violência física. Talvez um ‘mata-leão’, socos. Eu também vou poupar a família de saber alguns detalhes que eu acho que não são necessários, tendo em vista a enxurrada de informações falsas que foram divulgadas nos últimos dias. O que eu posso dizer é que houve violência física na abordagem por um cidadão que estava a pé”, completou a delegada.

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