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Caso Porsche: Tarcísio nega falta de bafômetros e diz que PM falhou

Tarcísio de Freitas reconheceu falha do procedimento de PMs que permitiam que motorista que causou acidente com Porsche fosse embora

atualizado

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Imagem colorida mostra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, saindo da delegacia pela porta da frente - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, motorista do Porsche que matou o motorista de aplicativo Ornaldo da Silva Viana, saindo da delegacia pela porta da frente - Metrópoles - Foto: Felipe Resk/Metrópoles

São Paulo — O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reconheceu, nesta sexta-feira (26/4), que os policiais militares que atenderam o acidente de trânsito em que o empresário Fernando Sastre Filho, de 24 anos, matou, com seu Porsche, o motorista Ornaldo da Silva Viana, de 52, falharam em permitir que o rapaz, que aparentava estar bêbado, deixasse o local da batida.

Tarcísio, contudo, negou que faltem etilômetros, aparelho que faz o teste do bafômetro, do patrulhamento da capital.

“Não falta etilômetro. Você, quando vai fazer a identificação da alcoolemia, também pode fazer por outras formas. A equipe que estava lá podia ter identificado o problema, dar amparo para isso. A equipe podia ter feito o flagrante e, neste ponto, a equipe falhou”, disse o governador.

A fala se deu após um evento no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, no Morumbi, zona oeste, para tratar da contratação de obras de unidades habitacionais.

Imagens da câmara corporal de uma PM que participou do atendimento da ocorrência mostram que ela chegou a procurar, entre colegas de farda, por um aparelho que pudesse comprovar a embriaguez de Sastre Filho, mas após não encontrar o equipamento atendeu aos apelos da mãe do empresário, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, de 45 anos, e deixou que o motorista fosse levado ao hospital — embora Daniela não tenha feito isso.

A perícia afirmou, no inquérito que apura a morte, que Sastre Filho estava a 152 km/h no momento da batida. A Justiça avalia o terceiro pedido de prisão contra o rapaz, que segue libre.

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