Caso Joca: polícia ouve tutor e busca recriar o ocorrido no dia do voo
João Fantazinni, tutor do cão Joca, prestou depoimentos à Polícia na última segunda-feira (6/5) contando passo a passo do dia do ocorrido
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil ouviu na última segunda-feira (6/5), João Fantazinni, tutor do cachorro Joca, morto após ser transportado em um voo errado da companhia aérea Gol, no dia 22 de abril. O depoimento era aguardado pelas autoridades para recriar o que pode ter acontecido na data da morte do cão.
O Golden Retriever deveria ter sido transportado ao Aeroporto Municipal de Sinop, no Mato Grosso, mas foi levado por engano até Fortaleza. Ao saber do equívoco, a companhia, com o consenso do tutor, encaminhou o cão até o Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, onde já chegou sem vida.
A oitiva ainda não tinha acontecido por conta do estado emocional de João, que ainda estava muito abalado por conta do ocorrido, de acordo com a rádio CBN.
O tutor foi ouvido por cerca de três horas e, segundo o que disse seu advogado Marcello Primo, descreveu o passo a passo do ocorrido no dia da morte de Joca. João reafirmou ainda o seu pedido por Justiça.
“Eu só quero que a Justiça seja feita e que eles paguem pelo que eles fizeram. Para mim, é a única coisa que importa. Fora lei, fora tudo. Só quero eles paguem pelo que fizeram e que nenhum outro cachorro passe pelo que o meu passou nessa ou em qualquer outra companhia aérea”.
Funcionários da Gol também estão sendo ouvido pelas investigações. A Polícia Civil pediu imagens de câmeras de segurança dos locais por onde Joca ficou aguardando transporte e busca documentos relacionados à sua locomoção.
As autoridades aguardam ainda o resultado de um laudo sobre a causa da morte do cachorro.