metropoles.com

Caso Cintia Chagas: deputado critica “uso incorreto” da Maria da Penha

Acusado de agredir Cintia Chagas, o deputado Lucas Bove disse que “conversas podem ser facilmente manipuladas”

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/ Instagram
Na imagem colorida, Lucas Bove olha para o lado e usa terno - Metrópoles
1 de 1 Na imagem colorida, Lucas Bove olha para o lado e usa terno - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

São Paulo – Acusado pela influenciadora Cintia Chagas de agredi-la, o deputado estadual Lucas Bove (PL) se disse novamente impedido de comentar o caso e afirmou que o “uso incorreto” da lei Maria da Penha pode prejudicar quem realmente precisa de proteção da Justiça.

Na semana passada, a bancada do PSol pediu pela cassação de Bove no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após Cintia Chagas conseguir uma medida protetiva contra o deputado. “Eu espero que o Conselho de Ética acolha sim a solicitação, mas que incorra em julgamento quando a Justiça permitir que eu me defenda”, disse Bove nesta terça-feira (15/10) durante sessão na Alesp.

“Eu tenho a verdade absoluta do meu lado. Fatos têm sempre dois lados, histórias, prints e conversas podem ser facilmente manipuladas. Áudios podem ser facilmente tirados da cronologia dos fatos”, disse Bove.

6 imagens
Lucas Bove apresentou versão após acusação de Cintia Chagas
Cíntia Chagas apresentou prints de conversas com Lucas Bove
Lucas Bove compartilhou versículo bíblico após denúncia de Cíntia Chagas
Cíntia Chagas e Lucas Bove
Cintia Chagas e Lucas Bove
1 de 6

Cíntia Chagas denunciou ex-marido após divórcio

Instagram/Reprodução
2 de 6

Lucas Bove apresentou versão após acusação de Cintia Chagas

Reprodução
3 de 6

Cíntia Chagas apresentou prints de conversas com Lucas Bove

4 de 6

Lucas Bove compartilhou versículo bíblico após denúncia de Cíntia Chagas

5 de 6

Cíntia Chagas e Lucas Bove

Reprodução
6 de 6

Cintia Chagas e Lucas Bove

Reprodução/Redes Sociais

O deputado pediu para assinar como coautor uma proposta para alterar o regimento interno da Alesp e incluir a cassação de parlamentares condenados por violência doméstica. A proposta foi feita também pela bancada do PSol na semana passada, após as denúncias de Cintia Chagas serem divulgadas.

“Sou totalmente a favor, desde que condenado e transitado em julgado, da cassação de qualquer vagabundo que agredir uma mulher, o que não foi o meu caso”, afirmou.

Bove também disse esperar de quem o ataca a “mesma veemência na defesa do uso correto da Maria da Penha”.

O deputado criticou “o uso incorreto” da lei e alfinetou, sem citar nomes, a própria Cintia Chagas, sua ex-mulher, ao dizer que há mulheres que não conseguem se defender ou denunciar violências porque “não sabem falar” e “não têm palco”.

“O uso incorreto dessa lei não só prejudica o acusado, como prejudica a família, os amigos, os funcionários do acusado e prejudica a grande maioria das mulheres que realmente, infelizmente, não têm como se defender. Não têm postura, não sabem falar, não têm palco e sofrem diuturnamente violências verdadeiras dentro de casa”, disse.

Bove terminou sua fala dizendo: “Abaixo aos agressores de mulheres, abaixo às falsas acusações”.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSão Paulo

Você quer ficar por dentro das notícias de São Paulo e receber notificações em tempo real?