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Caso Berrini: viúva presa por mandar matar marido quer fazer faculdade

Eliana Barreto quer cursar enfermagem. Ela foi condenada por contratar um pistoleiro para matar Luiz Eduardo Barreto em junho de 2015

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1 de 1 caso-berrini - Foto: Reprodução

São Paulo — Uma professora condenada a 21 anos de prisão por mandar matar o marido pediu autorização à Justiça para cursar faculdade. Eliana Freitas Areco Barreto foi condenada por contratar um pistoleiro para matar seu companheiro Luiz Eduardo de Almeida Barreto, em junho de 2015, em uma travessa da Avenida Luis Carlos Berrini, no Brooklin, na zona sul de São Paulo

Eliana quer cursar Enfermagem em uma faculdade de Taubaté, no interior do estado, por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O pedido foi protocolado pelo advogado dela, Sérgio Salgado Ivahy Badaró, na última sexta-feira (19/7). As informações são do G1

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Eliana foi condenada a 21 anos de prisão
Eliana e amante teriam demandar matar Luiz Eduardo porque a mulher queria se separar do empresário
Eliana e Luiz moravam em Aparecida, no Vale do Paraíba
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Câmera de segurança flagra momento em que pistoleiro atira em Luiz Eduardo

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Eliana foi condenada a 21 anos de prisão

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Eliana e amante teriam demandar matar Luiz Eduardo porque a mulher queria se separar do empresário

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Eliana e Luiz moravam em Aparecida, no Vale do Paraíba

Em 12 de julho, Eliana conseguiu progredir para o regime semiaberto após decisão da Justiça de São Paulo. No documento, o juiz José Loureiro Sobrinho citou a comprovação de lapso temporal necessário e a boa conduta carcerária de Eliana. O magistrado também apontou parecer favorável do Ministério Público de São Paulo (MPSP).

O exame criminológico de Eliana, anexado ao processo em que pedia a progressão ao regime semiaberto, apontou que ela apresenta comportamento condizente com as regras da instituição e não tem envolvimento em faltas disciplinares ou atitudes agressivas. O documento apontou que a detenta tem inteligência acima da média, demonstrou amadurecimento e que assume sua responsabilidade pelo ocorrido.

O exame ainda cita que Eliana “pretende iniciar uma faculdade de enfermagem, vislumbrando trabalhar com seus irmãos médicos no hospital que eles administram”.

Entenda o crime 

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acusou Eliana e o amante dela, o inspetor de segurança Marcos Fábio Zeitunsian, de contratarem o pistoleiro Eliezer Aragão da Silva por R$ 5 mil para simular um assalto e matar Luiz Eduardo. 

A vítima foi morta a tiros na tarde do dia 1º de junho de 2015, quando voltava do almoço com um colega de trabalho, na rua James Watt, próxima a Avenida Luis Carlos Berrini, na zona sul da capital. 

De acordo com o MPSP, Eliana e Marcos decidiram mandar matar Luiz Eduardo porque a mulher queria se separar do empresário. O casal de amantes planejava se casar e ficar com o dinheiro da herança da vítima. 

Eliana e Luiz moravam em Aparecida, no Vale do Paraíba, mas ele trabalhava na capital.

O casal teve dois filhos. Após o crime, a vítima foi enterrada em Guaratinguetá, no interior de São Paulo. 

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