Caso Antony: polícia ouve testemunhas em denúncia de agressão pela ex
Polícia Civil de São Paulo avança em investigação de denúncia contra o jogador Antony, acusado pela ex-namorada de violência doméstica
atualizado
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São Paulo — A Polícia Civil de São Paulo informou nesta segunda-feira (4/8) que segue ouvindo as testemunhas da denúncia contra o jogador Antony, do Manchester United e da Seleção Brasileira, acusado de violência doméstica e agressão pela ex-namorada, a a DJ e influencer Gabriela Cavallin.
Gabriela registrou a denúncia contra Antony em junho deste ano. Ela fez um um boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), no Tatuapé, zona leste da capital. Na última sexta-feira (1°/8), Gabriela registrou outra denúncia contra Antony na polícia de Manchester, na Inglaterra.
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os detalhes do inquérito policial serão preservados “devido ao decretado nos autos”.
Prints de conversas
O portal UOL duvulgou prints das conversas que Gabriela anexou ao inquérito, como prova das ameaças e agressões feitas pelo atacante (veja abaixo).
Nos registros, o jogador de 23 anos faz ameaças e intimidações à ex-namorada. De acordo com a reportagem, em um dos vídeos anexados no inquérito, a DJ mostrou uma lesão onde os ossos dos dedos das mãos teriam ficado expostos. Essa teria sido a última agressão do jogador.
Em uma rede social, Antony se pronunciou e disse que as acusações são falsas. Segundo o atleta do Manchester United, o inquérito policial está sob segredo de Justiça e, por isso, ele não pode tornar o conteúdo público.
O empresário Junior Pedroso, que cuida da carreira de Antony, disse, por meio de nota, que Gabriela sempre aparece em momentos específicos para prejudicar a carreira do atacante.
“O que se pode observar é que ela aparece na mídia sempre nos momentos que ela sabe que pode prejudicar o Antony. Como no dia da convocação para seleção brasileira e agora no momento da apresentação. Mas os fatos expostos são os mesmos que estão sendo tratados no processo investigatório”, diz Pedroso.