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Caso Abravanel: mãe de jovem preso diz que crime foi “entrar em carro”

Mãe de Júlio César de Souza Alves alega que a única prova que a polícia tem contra o filho é ele ter entrado no carro com Nino Abravanel

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Reprodução/Cidade Alerta
Carro em destaque captado por câmeras de segurança
1 de 1 Carro em destaque captado por câmeras de segurança - Foto: Reprodução/Cidade Alerta

São Paulo – A mãe de Júlio César de Souza Alves, o jovem preso por envolvimento no assassinato do homem que matou o avô do influenciador Deivis Elizeu Costa Silva, conhecido como Nino Abravanel, afirmou que “a única prova” que a Polícia Civil tem contra o filho é que ele entrou em um carro.

Déborah Christine Souza da Silva se referiu ao fato de o filho ter entrado no carro em que estavam Nino Abravanel e seu irmão, Derik Elias Costa Silva, pouco antes do assassinato do pedreiro Tarcísio Gomes da Silva, de 32 anos. Os irmãos são suspeitos do homicídio sob a suposta motivação de se vingarem da morte do avô, em maio.

Júlio César de Souza Alves, amigo de infância de Nino, foi flagrado por imagens de câmeras de segurança na mesa do restaurante ao lado dos irmãos, momentos antes de rumarem para o terminal Guarapiranga, onde foi o pedreiro foi executado. As imagens também mostram, de acordo com as investigações da Polícia Civil, que ele entrou no banco de trás do carro em que estavam Nino e o irmão.

O corpo do pedreiro foi encontrado na Estrada do M’Boi Mirim, na zona sul de São Paulo, próximo ao terminal.

Em entrevista exclusiva ao programa Cidade Alerta, da TV Record, Déborah disse que seu filho é inocente. “Meu filho não é assassino”, disse a mãe.

De acordo com ela, Júlio César não prestou nenhum depoimento porque ele não fez nada. 

O pai do jovem preso, Laércio Alves Júnior, também afirmou na entrevista que o filho é inocente. 

A polícia alega que a morte foi planejada como vingança. Tarcísio era suspeito de ter espancado o avô dos jovens. O idoso foi hospitalizado e não resistiu aos ferimentos, morrendo horas depois.

Nino Abravanel pediu que seus seguidores localizassem o suspeito, e ele e o irmão são acusados de fazer ao menos 11 disparos de arma de fogo em direção a Tarcísio, tendo dois deles atingido o homem na cabeça. Os dois são procurados pela polícia.

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