Carro de mulher desaparecida há 8 dias é encontrado carbonizado em SP
Amanda de Castro Lancha Lara, de 31 anos, está desaparecida desde o dia 5 de março, quando deixou os dois filhos com uma amiga em Itaquera
atualizado
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São Paulo – A Polícia Militar (PM) encontrou, na noite dessa terça-feira (12/3), o carro usado por Amanda de Castro Lancha Lara, de 31 anos, a mulher que está desaparecida desde o dia 5 de março, quando deixou os dois filhos, de 5 e 10 anos, com uma amiga, em Itaquera, zona leste de São Paulo,
O veículo, um Gol branco, estava carbonizado na rodovia Via Parque, no bairro Vila Santo Henrique, também na zona leste
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os policiais militares acharam o carro queimado no acostamento da via enquanto faziam patrulhamento na região. Não havia ninguém no veículo, então Amanda segue desaparecida. As buscas pela mulher são coordenadas pela 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
A SSP disse ainda que foram solicitados exames junto ao Instituto de Criminalística e o caso foi registrado como incêndio no 24° Distrito Policial da Ponte Rasa.
Desaparecida há 8 dias
Segundo a família, Amanda de Castro Lancha Lara saiu de casa sem dizer para onde iria, na última terça-feira (5/3).
Natural de Santos, no litoral, Amanda morava há dois anos na capital paulista. Ela deixou a residência, que divide com a amiga, por volta de 15h. “Após isso, não tivemos mais notícias”, escreveu a mãe da mulher, Mércia Lara, nas redes sociais.
Amanda mora com os dois meninos, de 5 e 10 anos. Nas redes sociais, ela costuma publicar fotos ao lado dos filhos. Em uma delas, de setembro do ano passado, ela se declarou aos meninos e também falou da própria mãe.
“Com vocês dois eu aprendi o que significa a palavra amor, com nossas incontáveis experiências, nossos dias bons e nossos dias ruins, eu sou grata por ter amadurecido, e por vocês dois terem me escolhido. Eu amo vocês incondicionalmente”.
Sobre a mãe, Amanda disse que é ainda “mais grata”, pois ela “me ensinou desde pequena como educar com amor, impor respeito e ser mais do que uma mãe, uma amiga, uma protetora”.
Familiares e amigos compartilharam fotos de Amanda e pediram para que “qualquer informação” sobre seu paradeiro fosse passada à polícia.