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Covid: capital começa nesta 5ª vacinação de bebês a partir de 6 meses

Após receber novos lotes, capital paulista oferece a partir desta quinta-feira (2/1) vacina contra Covid-19 para bebês de 6 meses a 2 anos

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Foto colorida mostra homem segurando bebê enquanto mulher o vacina - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra homem segurando bebê enquanto mulher o vacina - Metrópoles - Foto: Ian Hooton via Science Photo Library/Getty Images

São Paulo – A Prefeitura de São Paulo começa nesta quinta-feira (2/1) a vacinar contra a Covid-19 bebês de 6 meses a 2 anos de idade. Essa etapa da campanha de vacinação tem início após a capital paulista receber na terça-feira (31/1) novos lotes com 768 mil doses de imunizantes.

As vacinas recebidas são Pfizer Baby e Pediátrica, que integram os programas Nacional e Estadual de Imunizações (PNI e PEI). Os imunizantes também vão ser oferecidos como dose de reforço (D3) para crianças de 5 a 11 anos que já tenham recebido as duas primeiras doses (D1 e D2).

A capital paulista tem 367.439 bebês com idade entre 6 meses a 2 anos, de acordo com pesquisa deste ano da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). O público de 5 a 11 anos apto para receber a D3 é estimado em 812.426 crianças.

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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis
Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países
Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus
Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela
Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países
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Desde o início da pandemia, dezenas de cepas da Covid-19 surgiram pelo mundo. No entanto, algumas chamam mais atenção de especialistas: as classificadas como de preocupação e as de interesse

Viktor Forgacs/ Unsplash
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De acordo com a OMS, variantes consideradas de preocupação são aquelas que possuem aumento da transmissibilidade e da virulência, mudança na apresentação clínica da doença ou diminuição da eficácia de vacinas e terapias disponíveis

Morsa Images/ Getty Images
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Já as variantes de interesse apresentam mutações que alteram o fenótipo do vírus e, assim, causam transmissões comunitárias, detectadas em vários países

Peter Dazeley/ Getty Images
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Apesar da alta taxa de transmissão, a Ômicron possui sintomas menos agressivos que o coronavírus

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Em setembro de 2020, a variante Alfa foi identificada pela primeira vez no Reino Unido. Ela possui alta taxa de transmissão e já foi localizada em mais de 80 países. Apesar de ser considerada como de preocupação, as vacinas em uso são extremamente eficazes contra ela

Aline Massuca/Metrópoles
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Com mutações resistentes, a variante Beta também foi classificada como de preocupação pela OMS. Identificada pela primeira vez na África do Sul, ela possui alto poder de transmissão, consegue reinfectar pessoas que se recuperaram da Covid-19, incluindo já vacinadas, e está presente em mais de 90 países

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A variante Gama foi identificada pela primeira vez no Brasil e também é considerada de preocupação. Ela possui mais de 30 mutações e consegue escapar das respostas imunológicas induzidas por imunizantes. Apesar disso, estudos comprovam que vacinas disponíveis oferecem proteção

NIAID/Flickr
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A variante Delta era considerada a mais transmissível antes da Ômicron. Identificada pela primeira vez na Índia, essa variante está presente em mais de 80 países e é classificada pela OMS como de preocupação. Especialistas acreditam que a Delta pode causar sintomas mais severos do que as demais

Fábio Vieira/Metrópoles
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron também foi classificada pela OMS como de preocupação. Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, número superior ao das demais variantes, é mais resistente às vacinas e se espalha facilidade

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Classificada pela OMS como variante de interesse, a Mu foi identificada pela primeira vez na Colômbia e relatada em ao menos 40 países. Apesar de ter domínio baixo quando comparada às demais cepas, a Mu tem maior prevalência na Colômbia e no Equador

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Apesar de apresentar diversas mutações que a tornam mais transmissível, a variante Lambda é menos severa do que a Delta, e é classificada pela OMS como de interesse. Ela foi identificada pela primeira vez no Peru

Josué Damacena/Fiocruz
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Localizada nos Estados Unidos, a variante Épsilon é considerada de interesse pela OMS. Isso porque a cepa possui a capacidade de comprometer tanto a proteção adquirida por meio de vacinas quanto a resistência adquirida por meio da infecção pelo vírus

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As variantes Zeta, identificada no Brasil; Teta, relatada nas Filipinas; Capa, localizada na índia; Lota, identificada nos Estados Unidos; e Eta não são mais consideradas de interesse pela OMS. Essas cepas fazem parte do grupo de variantes sob monitoramento, que apresentam risco menor

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Identificada pela primeira vez na França, a Deltacron combina características das mutações Delta e Ômicron. Segundo a diretora da OMS, Maria Van Kerkhove, ainda não há evidências de que a nova variante seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente. Com dois casos identificados no Brasil, no início de março de 2022, a cepa também já foi encontrada em países da Europa e nos Estados Unidos

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Onde encontrar

Pais e responsáveis podem levar os bebês para receber a vacina contra Covid-19 em Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. AMAs e UBSs Integradas também aplicam o imunizante aos sábados, das 7h às 19h.

É possível consultar o endereço da unidade de saúde mais próxima na plataforma Busca Saúde.

Vacinação em crianças

Os bebês de 6 meses a 2 anos com comorbidades, deficiência permanente e indígenas já estavam sendo vacinados. Até quarta-feira (1º/2), a cidade de São Paulo tinha aplicado 32.019 doses nesse público. Essa contagem inclui 24.810 de D1, 7.209 de D2 e doses aproveitadas na “xepinha”.

Em crianças de 5 a 11 anos, a rede de saúde já aplicou 1.082.827 D1 com cobertura 100%, e 904.866 D2, com cobertura de 83,5%.

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