Cantor suspeito de matar dentista carbonizada tem prisão prorrogada
Cator sertanejo João Vittor é acusado de matar carbonizada a ex-namorada, a dentista Bruna Viviane Angleri, no interior paulista
atualizado
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São Paulo — A Justiça paulista prorrogou por mais 30 dias a prisão temporária do cantor sertanejo João Vitor Malachias, de 28 anos, suspeito de matar a ex-namorada, a dentista Bruna Viviane Angleri, 40, em São Paulo.
João Vittor, nome artístico do cantor sertanejo, está detido desde o dia 8 de outubro, quando foi pego em Ribeirão Preto, no interior paulista. A informação da renovação da prisão temporária foi divulgada pelo site G1 e a investigação do feminicídio corre sob segredo de Justiça.
O corpo de Bruna foi encontrado carbonizado em cima de uma cama na casa em que ela morava, em Araras, também no interior, na manhã de 27 de setembro. Quando a Polícia Militar chegou ao local, o cômodo ainda estava em chamas. Ela deixou uma filha de 6 anos.
Como a dentista tinha uma medida protetiva contra o cantor, João Vittor se tornou o principal suspeito. Antes de ser detido, ele usou as redes sociais para relatar que fugiu de uma abordagem policial porque ficou “com medo”.
Prisão
Levado à audiência de custódia, o cantor também alegou ter sido vítima de abuso policial durante a prisão. Ao analisar a queixa, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu manter o suspeito detido.
Essa não foi a primeira vez que João Vittor foi denunciado por uma ex-namorada. O cantor tem um filho e já teve seu nome apontado em boletins de ocorrência registrados pela mãe da criança, acusando-o de ameaça e perseguição.