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Câmera flagra momento em que jovem é morto após marcar date por app

Leonardo Rodrigues Nunes chegou a compartilhar a localização com os amigos, que registraram BO após demora do rapaz em voltar do encontro

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Imagem colorida mostra Leonardo Rodrigues Nunes, um homem de pele parda, cabelo cacheado e bigode olhando para a câmera; ele morreu após ser baleado ao sair para um encontro marcado por aplicativo - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Leonardo Rodrigues Nunes, um homem de pele parda, cabelo cacheado e bigode olhando para a câmera; ele morreu após ser baleado ao sair para um encontro marcado por aplicativo - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

São Paulo — Uma câmera de segurança flagrou o momento em que Leonardo Rodrigues Nunes foi assassinado após marcar um encontro por meio de aplicativo de relacionamento gay, em 12 de junho, na Vila Natália, na região do Sacomã, zona sul de São Paulo.

Veja:

De acordo com o boletim de ocorrência, Nunes saiu do bairro do Cambuci, região central, por volta das 23h no dia dos namorados. Ele, inclusive, chegou a compartilhar a localização com um amigo por precaução, além de ter avisado um possível horário para retorno.

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Como Leonardo parou de responder mensagens, os amigos dele ficaram preocupados e passaram a buscar o perfil do homem que havia marcado o encontro com a vítima, mas viram que ele havia sido apagado.

O grupo registrou o boletim de ocorrência na 5ª Delegacia de Pessoas Desaparecidas e recebeu a informação de que a localização do celular de Leonardo mostrava que o aparelho estava na favela de Heliópolis, na zona sul.

Então, os amigos ficaram sabendo de uma pessoa que foi internada após ser baleada no Hospital Ipiranga. Eles reconheceram o corpo de Leonardo por meio de fotos.

Família

Na época, a mãe de Leonardo Rodrigues Nunes afirmou que iria lutar por Justiça. Em publicação nas redes sociais, Adriana Rodrigues disse que “essa luta agora é minha”. Ela descreveu Leonardo como uma pessoa maravilhosa e um “ser humano iluminado”.

No velório de Leonardo, o pai do rapaz, Aurélio Nunes, também se manifestou. “Ele morreu porque era gay. Você não vê ódio contra héteros. Você não vê ódio contra brancos. Você não vê ódio contra ricos. Mas vê ódio contra pretos, contra pobres, contra gays.”

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