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Câmara de SP aprova reajuste de 2,16% para servidores públicos

Projeto foi aprovado em 2º turno na Câmara em meio a protestos de servidores municipais, que pediam 39% de reajuste salarial

atualizado

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Richard Lourenço/Rede Câmara
Imagem colorida mostra o plenário da Câmara Municipal de SP com a maioria de cadeiras vazias na discussão do zoneamento da cidade - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o plenário da Câmara Municipal de SP com a maioria de cadeiras vazias na discussão do zoneamento da cidade - Metrópoles - Foto: Richard Lourenço/Rede Câmara

São Paulo – Os vereadores da Câmara Municipal de São Paulo aprovaram, nesta segunda-feira (26/3), em meio a protestos de servidores públicos no plenário, o reajuste salarial de 2,16% para a categoria na capital paulista.

A proposta, enviada pela gestão Ricardo Nunes (MDB), seguirá para a sanção do próprio prefeito. Foram 37 votos favoráveis e 15 votos contrários. O texto havia sido aprovado em primeiro turno na semana passada.

Tanto dentro quanto fora da Câmara houve manifestações de servidores municipais contrários ao projeto. A categoria reivindicava 16% de reajuste, alegando um desconto de 14% nas aposentadorias.

No caso de funcionários da rede municipal de ensino, a reivindicação era por um reajuste de 39% para repor perdas salariais dos últimos três anos.

Greve por reajuste

Desde o dia 8 de março, os servidores municipais estão em greve para reivindicar a mudança no reajuste. As paralisações contam com a adesão de agentes de saúde, incluindo aqueles que atuam no combate à dengue, e funcionários da rede de ensino.

Além da pauta salarial, os servidores também defendem que a administração municipal melhore as condições de trabalho. Na área da educação, as demandas também incluem pedidos por aumento das rondas escolares, diminuição da jornada de trabalho para os chamados “quadros de apoio” e criação de grupos para debater a saúde dos professores.

A prefeitura tem afirmado que os sindicatos se pautam por uma “agenda político-partidária” e diz que descontará as ausências não justificadas dos profissionais nas instituições de ensino.

Segundo Nunes, o valor apresentado aos servidores foi calculado com base na inflação medida pelo índice IPC-Fipe, no período entre maio de 2023 e fevereiro de 2024 e inclui também o vale-alimentação e o auxílio-refeição.

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