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Câmara aprova em 1º turno aumento do bico oficial da PM e ação noturna

Vereadores aprovam projeto do Ricardo Nunes que aumenta em até 20% o bico oficial da PM na capital; texto precisa de segunda votação

atualizado

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Câmara Municipal de São Paulo
Imagem colorida mostra Marcelo Salles, homem branco, grisalho, de terno, falando ao microfone - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Marcelo Salles, homem branco, grisalho, de terno, falando ao microfone - Metrópoles - Foto: Câmara Municipal de São Paulo

São Paulo — Os vereadores de São Paulo aprovaram, nesta quarta-feira (13/9), em primeiro turno, o projeto de lei do prefeito Ricardo Nunes (MDB) que prevê aumento do pagamento a policiais militares que patrulham ruas em dias de folga, a chamada Operação Delegada (ou “bico oficial”).

O texto também permite, pela primeira vez, que esse pagamento possa ser feito a PMs que reforcem o patrulhamento do centro da capital à noite.

O projeto é um dos pilares da política de Nunes para a segurança pública. O prefeito vem defendendo o reajuste para atrair mais PMs para o serviço e, paralelamente, está investindo na compra de câmeras com reconhecimento facial e de drones.

Embora a segurança pública seja uma reponsabilidade do governo do estado, aliados de Nunes afirmam que as pessoas que avaliam mal a imagem do prefeito apontam o desempenho ruim neste setor como principal motivo para a desaprovação.

Os policiais militares terão reajuste de cerca de 20% na diária do bico oficial. Praças (soldados, cabos e sargentos) vão receber R$ 328 por dia trabalhado, no lugar dos atuais R$ 274, e oficiais (tenentes, capitães, majores e tenentes-coronéis) vão receber R$ 394 (hoje, são R$ 328).

Além disso, os PMs que atuarem em “áreas estratégicas”, como o Largo Treze, em Santo Amaro, zona sul, e a Cracolândia, ou que topem participar no trabalho noturno, terão ainda um aumento extra de 30% na diária.

No caso dos guardas-civis, o aumento para os praças foi de R$ 232 para R$ 274 e, para oficiais, foi de R$ 279 para R$ 328. O impacto financeiro dos reajustes é estimado em R$ 30 milhões por ano.

Para ser aprovado, o projeto precisa passar ainda por uma segunda votação. Parlamentares de oposição e até mesmo da base reivindicaram mudanças no texto para que equiparar o pagamento das duas forças de segurança.

“É importante que os guardas-civis metropolitanos, em todos os seus postos, recebam o mesmo valor do soldado ao subtenente, porque fazem um trabalho gigantesco em São Paulo”, disse o vereador Coronel Salles (PSD), ex-comandante-geral da Polícia Militar, que faz parte da base de Nunes. Salles (na foto em destaque) defendeu que inspetores da  guarda também recebem o mesmo que os oficiais da PM.

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