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Cadela sai de casa para banho e tosa e volta com língua cortada; veja

Tutora de shih-tzu registrou boletim de ocorrência; dona de pet shop pagou atendimento veterinário e devolveu valor da tosa e banho

atualizado

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Em foto colorida cachorrinha branca olha para a câmera - Metrópoles
1 de 1 Em foto colorida cachorrinha branca olha para a câmera - Metrópoles - Foto: Reprodução/Instagram

São Paulo – A cadela shih-tzu Gamora, de 2 anos (foto em destaque), deixou a casa de sua tutora para passar por banho e tosa em um pet shop de São José dos Campos, no interior de São Paulo, no sábado (18/11), e voltou com um corte na língua (veja abaixo).

A tutora, Priscila Graves, afirmou que o JK Pet Shop devolveu sua cachorrinha sem nenhum aviso sobre o acidente. Segundo Priscila, a língua da shih-tzu sangrava quando ela a segurou em seus braços.

6 imagens
Gamora nasceu com lábio leporino
Gamora foi ferida no interior de SP
Gamora já tinha dificuldade para se alimentar e beber água
Gamora quando era filhotinha
Cadelinha Gamora
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Gamora, de 2 anos, teve a língua cortada

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Gamora nasceu com lábio leporino

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Gamora foi ferida no interior de SP

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Gamora já tinha dificuldade para se alimentar e beber água

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Gamora quando era filhotinha

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Cadelinha Gamora

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“A proprietária [do JK Pet Shop] tratou o caso como se fosse comum, mandando levar para casa e dar água gelada somente. Isso é um absurdo e um perigo para nossos pets.”

Um vídeo de uma câmera de monitoramento mostra o namorado de Priscila pegando Gamora, que não sangra em nenhum momento. Ele chega a fazer carinho na região da boca da cachorrinha. Outra câmera mostra a cadelinha na tosa, durante a qual ela também não aparece sangrando.

A cadelinha nasceu com lábio leporino e, com o ferimento na língua, ficou com dificuldade para se alimentar e beber água, ainda de acordo com a tutora. A cachorrinha também foi levada ao veterinário, no qual lhe foram prescritos medicamentos. Tanto o atendimento, como a medicação foram pagos por Jacqueline Alves, proprietária do pet shop. Ela também restituiu o valor do banho e da tosa para Priscila.

As transações foram feitas via Pix, conforme provado pela empresária, por meio de um comprovante de transferência.

Priscila registrou um boletim de ocorrência, no domingo (19/11), por meio da delegacia eletrônica, segundo o portal O Vale. O Metrópoles apurou que, até a publicação desta reportagem, a denúncia ainda não constava nos registros da Polícia Civil.

Pet shop

A proprietária do pet shop, Jacqueline Alves, afirmou ao Metrópoles, na tarde desta segunda-feira (20/11), trabalhar há 21 anos na área, dos quais 16 com a JK. Durante esse período, garantiu, “nunca aconteceu nada parecido”.

“Eu estava na loja e ainda não sei de fato o que aconteceu, não dá para acreditar. Tirei foto dela pronta e entreguei para o tutor, não tinha nada de errado com ela e não estava com a língua sangrando. Ele foi embora e depois de uns minutos voltou falando que a língua foi cortada”.

A dona do pet shop enviou uma foto que, segundo ela, foi feita logo após o banho e tosa de Gamora (veja abaixo).

Foto colorida de shih-tzu sobre bancada de pet shop - Metrópoles
Cadelinha Gamora, após banho e tosa

“Estou sendo acusada de tudo, mas nenhum funcionário viu o que o tutor disse que fiz”.

Jacqueline disse que pagou a consulta da cachorrinha ferida, os medicamentos e devolveu o dinheiro da tosa, totalizando R$ 252.

A empresária acrescentou estar sendo ameaçada por pessoas de fora de São José dos Campos e que estão fazendo uma campanha para desmoralizá-la, na internet.

Sem sangue

Jacqueline enviou ao Metrópoles dois registros, feitos por câmeras de monitoramento, da tosa de cachorrinha e do momento em que ela foi entregue, ao namorado da tutora. Em nenhum dos registros Gamora sangra. Ela fica no colo do rapaz que foi buscá-la, antes de saírem do pet shop, por quase quatro minutos.

Somente após a saída deles que o ferimento foi notado e retornaram com a cachorrinha à loja.

A veterinária que atendeu à cadelinha enviou um áudio ao Pet Shop, no qual afirmou não ter tido sangramento na língua da cachorra.

O ferimento, acrescentou, não necessitaria de sutura e ela não poderia afirmar quando ele ocorreu. “Não tem como saber, se é recente ou não. A estrutura [da língua] é diferente da pele”.

O caso, reforçou Jacqueline, abalou todos os seus funcionários. “Minha funcionaria trabalha há 10 anos aqui, ela chorou porque ela estava lá. A gente não machucou a cachorra. Não sei como isso está acontecendo, está todo mundo sofrendo. O que estão fazendo [acusar o pet shop] é uma loucura”.

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