Cachorro diagnosticado com raiva em SP estava com variante de morcego
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, casos como este são “esporádicos”. Entre 2002 e 2023, a cidade registrou outras 37 infecções
atualizado
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São Paulo – O cachorro que foi diagnosticado com raiva no bairro do Butantã, na zona oeste de São Paulo, foi infectado por uma variante de morcego.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, casos como este são considerados “esporádicos”. Entre 2002 e 2023, a cidade registrou outros 37 diagnósticos de raiva por variante de morcego em cães e gatos.
A informação inicial dada pelo governo estadual era de que o caso seria de raiva canina, o que não acontecia na cidade desde 1983. O último registro da variante canina no estado foi em 1998, em Avanhandava, no interior paulista.
Relembre o caso
O cachorro diagnosticado com a doença foi resgatado por um morador do Butantã e levado para uma clínica veterinária em Taboão da Serra, na Grande São Paulo. O animal morreu no dia 1º de setembro.
As pessoas que tiveram contato com o cão foram orientadas a procurar atendimento médico para avaliação, segundo o governo estadual.
A Prefeitura afirma que intensificou as ações de vigilância no bairro entre os dias 1º e 6 de setembro.
“Nesse período foram visitados 1.836 imóveis e foram vacinados 1.516 cães e gatos em um raio de 500 metros ao redor do local onde o animal foi encontrado”, disse a gestão Ricardo Nunes (MDB) em nota.
Como proteger seu pet
A vacina antirrábica deve ser administrada anualmente em cães e gatos com mais de três meses de idade. Animais com diarreia, em tratamento ou se recuperando de cirurgias precisam esperar a recuperação completa para tomar o imunizante.
É possível vacinar o seu animal de estimação gratuitamente em 18 postos fixos da Prefeitura espalhados pela cidade. A lista completa está no site da Secretaria de Saúde.
Entre janeiro e julho deste ano, mais de 155 mil cães e gatos foram vacinados pelo Sistema Municipal de Vigilância.
Em casos de acidentes com mordidas ou arranhões de animais, a secretaria recomenda que a pessoa procure atendimento médico imediatamente para avaliação e conduta.