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Broca e granada: polícia prende 8 ladrões da “gangue quebra-vidro”

Operação da Polícia Civil mira “gangue quebra-vidro”, que rouba celulares de motoristas em SP; agentes apreenderam também drogas e munições

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Divulgação/Polícia Civil
Foto colorida de pequenas embalagens plásticas com drogas espalhados sobre uma mesa; no centro, em destaque, uma granada marrom escuro - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de pequenas embalagens plásticas com drogas espalhados sobre uma mesa; no centro, em destaque, uma granada marrom escuro - Metrópoles - Foto: Divulgação/Polícia Civil

São Paulo — A Polícia Civil prendeu oito integrantes da chamada “gangue quebra-vidro” em operação realizada nessa quarta-feira (13/9), em dois prédios no centro de São Paulo. Além de celulares, notebooks e drogas, os agentes encontraram brocas para quebrar o vidro dos carros e até  uma granada.

De acordo com a investigação, a gangue age roubando celulares de veículos em movimento. Após o crime, o aparelho é entregue a outros integrantes da quadrilha, que acessam os aplicativos bancários para “limpar” as contas das vítimas. Depois, os smartphones são vendidos para terceiros.

Nessa operação, os policiais recolheram 11 celulares — sendo dois deles com registro de roubo — computadores e máquinas de cartão. Em outro apartamento, os investigadores apreenderam porções de maconha e cocaína, prontas para serem vendidas, munições e a granada. As informações são da Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Ainda segundo a pasta, os criminosos identificados e presos vão responder por associação criminosa, receptação e invasão de dispositivo informático. Dos oito presos, sete já possuíam passagens criminais e um estava em saída temporária, de acordo com a polícia.

Defesa

Reinalds Klemps, defensor de Antonio Luzia Guimarães Silva, afirmou nesta quinta-feira ao Metrópoles que seu cliente estava “no lugar errado e na hora errada.”

“O meu cliente não tem qualquer vínculo com os objetos apreendidos pela equipe policial. É morador da região e apenas visitava amigos no momento da operação. A prisão foi desproporcional desde o começo, pois era necessário maiores esclarecimentos sobre a autoria e suposto envolvimento”, afirmou.

O advogado acrescentou que, pela manhã, seu cliente foi solto após a realização de uma audiência de custódia.

A reportagem não localizou os advogados dos outros detidos. O espaço segue aberto para manifestações.

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