Briga por futebol: Justiça retoma caso de corintiano que matou esposa palmeirense
Empresário corintiano é acusado de matar esposa palmeirense em janeiro de 2021, após final da Libertadores; jogo de futebol motivou briga
atualizado
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São Paulo – Testemunhas ligadas ao caso do empresário corintiano Leonardo Souza Ceschini, 34 anos, acusado de matar a esposa palmeirense Érica Fernandes Alves Ceschini após uma briga por causa de futebol, serão ouvidas nesta quarta-feira (5/7), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Leonardo responde ao crime de homicídio doloso triplamente qualificado em liberdade.
O casal teria discutido após a Final da Copa Libertadores, em janeiro de 2021, em que o Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0. No dia do crime, vizinhos acionaram a polícia depois de escutarem gritos no apartamento onde o casal morava.
O empresário confessou ter matado a esposa e disse que fez isso para “se defender”.
Érica, ensanguentada e já sem vida, foi encontrada pela polícia. Leonardo relatou que os dois tinham “desavenças devido a cada um ser torcedor de time de futebol diferente” e que atacou a vítima com “vários golpes que causaram a morte dela”.
Exames psicológicos solicitados pela juíza Marcela Raia de Sant’Anna, da, 5ª Vara do Júri, a pedido do Ministério Público, apontam que os filhos do casal, gêmeos que na época do crime tinham dois anos, podem ter presenciado o crime. O órgão afirma que Leandro e Érica tinham uma relação “conturbada”.
O MP denunciou o suspeito em julho de 2021. Naquele mesmo mês, a Justiça aceitou a denúncia contra o acusado, tornando-o réu no processo.
Em março, as primeiras testemunhas foram ouvidas. Nesta quarta, prestam depoimento o policial militar que atendeu à ocorrência e um parente de Leonardo.